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Polícia

16/12/2015 11:54

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Por suspeita de erro médico, corpo de bebê é exumado para investigação

Waldel da Silva, 29 anos, registrou um boletim de ocorrência, no dia 03 de dezembro, após suspeitar que a morte de sua filha de cinco dias de vida, Maria Eduarda, no final do mês de novembro, foi causada por negligência médica. Agora, a Polícia Civil está investigando o caso e, nesta quarta-feira (16), foi feita a exumação do corpo para exame necroscópico.


A família conta que a recém-nascida veio ao mundo no dia 24 de novembro com uma bactéria no organismo, considerada normal, e que seria eliminada com o tempo. Depois de alguns dias internadas, ela e a mãe, Carina Portilho, 22 anos, receberam alta e foram liberadas. Ao passarem dois dias na residência, no dia 29 de novembro, a criança teve que retornar ao Hospital Regional por ter ficado febril.


De acordo com o delegado da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), Paulo Sérgio Lauretto, os familiares suspeitam da aplicação medicamentosa. Já que a criança piorou depois que ministraram certa substância, que eles não têm conhecimento. Um parecer médico informou que a criança morreu depois de sofrer broncopneumonia (processo inflamatório agudo dos brônquios e do tecido pulmonar).


“O corpo foi exumado porque a família contestou a causa da morte e em razão do inquérito policial é necessária uma perícia oficial. Geralmente, quando há duvidas concretas, o corpo é encaminhado direto para o Imol (Instituto de Mediciona Odontológica Legal). Mas, neste caso, a bebê foi sepultada, no dia 29. Só depois o pai registrou a ocorrência”, explicou o delegado Lauretto.


Nesta manhã, o médico legista acompanhado da equipe de perícia técnica e políciais da Depca realizaram o procedimento de exumação. No momento, o corpo da recém-nascida já se encontra no Imol e o médico está com todos os documentos necessários para análise, sobre a internação e o óbito.


Oficialmente, o laudo do exame leva 10 dias para ser concluído, mas pode ser estendido, conforme a necessidade. O médico legista pode solicitar outros exames ou comprovar a importância de novas análises. A conclusão da investigação está prevista para 30 dias, podendo ser prorrogada, de acordo com o andamento dos fatos.

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