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Polícia

15/12/2016 12:38

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Em depoimento ao Gaeco, presidente eleito da Seleta faz balanço do setor financeiro

Romário conversou cerca de 40 minutos com os investigadores

Ao deixar a sede do Gaeco (Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado), Romário Seffrin optou por não conversar com a imprensa e o advogado do presidente eleito, que deve voltar a comandar a Seleta, José Roberto da Rosa afirmou que seu cliente pretende se manter calado por enquanto, já que está prestando esclarecimentos na Operação Ututau.

De acordo com a defesa, Romário prestou esclarecimentos da época em que prestava serviços na Sociedade, quando exercia o cargo de diretor financeiro do local em depoimento de 40 minutos.  "Ele prestou esclarecimentos de quando trabalhava como diretor do setor financeiro porque todo o patrimônio passava por ele. Ele é investigado apenas em relação a essa questão do cargo de diretor, não foram apontadas irregularidades quando ele atuava como presidente. O Romário prefere não falar, estamos em fase de investigação, então ele prefere se manter calado", diz o advogado.

José destaca que, conforme o processo, as investigações são feitas de 2011 até 2016, sobre a antiga presidência de Gilbraz Marques da Silva e de Rubens Pereira. O advogado destaca ainda que, como foi eleito novamente para comandar a Seleta, Romário se deparou com a resistência de algumas pessoas que atuam no local, ao apontar mudanças.

"Diversas vezes ele apontou mudanças e houve resistência, agora como presidente, ele terá mais facilidade para modificar coisas que não considera corretas, coisas que não iam bem dentro do local. A falta de transparência é um ponto que ele questionava muito", afirma a defesa.

Segundo o advogado, Romário foi intimado e compareceu ao local, mas de forma voluntária e não coercitiva. Além de Romário, outros três funcionários da Seleta compareceram ao local para prestar esclarecimentos do setor financeiro.

Ericson Motti chegou ao Gaeco por volta das 10 horas e afirmou que foi intimado para prestar esclarecimentos, já que trabalhou no local até junho de 2016. "Vim fazer prestação de contas, fui intimado e estou aqui".

Marco Aurélio Domingos, 48 anos, também esteve no local e disse que trabalhava de office-boy, entregando um malote de dinheiro por dia no banco HSBC. "Eu levava um malote, mas não sei quanto tinha nos malotes porque eram lacrados. Trabalhei quatro anos lá, sai tem três anos já".

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