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Polícia

25/04/2016 13:21

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Presídios: greve deixa situação como 'bomba prestes a explodir'

Mato Grosso do Sul vivencia clima de terror em virtude dos recentes ataques a ônibus a mando de detentos, vandalismos em unidades de ensino da Capital, tentativas de fuga em presídios, óbitos de detentos como morte a esclarecer e tentativa de homicídio de seis agentes por envenenamento. Diante do atual cenário, não há nada oficial sobre o reforço nos procedimentos de Segurança Pública, apenas o sigilo é mantido.

Autoridades ligadas ao assunto acreditam que os presídios estão dando sinais de que uma "bomba relógio" está prestes a explodir, por meio de uma rebelião ou ataques violentos que, certamente, refletirão negativamente na sociedade. O presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária do Estado de Mato Grosso do Sul), André Luiz Santiago, informou que os alertas dos recentes atentados já foram feitos anteriormente, o que não foi capaz de evitá-los. Para completar, parte da classe iniciou greve nesta segunda-feira (25), justamente na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande.

Já a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário do Mato Grosso do Su) diz que não pode se pronunciar e nem comentar sobre o clima tenso com relação aos presídios e, muito menos, a respeito da rotina interna de segurança. “Não é interessante informar. É uma questão interna. As medidas necessárias já estão sendo tomadas. O Estado prima pelo sigilo e mantemos essa determinação”, informou via assessoria.

Enquanto a Agepen declarou que há apenas o registro de um servidor da Máxima de Campo Grande que recebeu bilhete de ameaça e as novas determinações já foram cumpridas, Santiago explica que todos os agentes penitenciários correm riscos diários.

"Os detentos que participam de organizações criminosas mandam recados. No dia 30 do mês passado foi deixado um bilhete com ameaças no veículo de um agente penitenciário. Na escrita, mostra que ele era o primeiro da lista. Foi encontrado também um cadastro com ordens para fazer um levantamento dos servidores que trabalhavam na Máxima. Pediram nomes, bairros e percursos dos policiais militares, civis e agentes penitenciários. A preocupação agora é com o período do Dia das Mães, sempre é um período tenso”, alertou.

Além desse clima de medo, o presidente destaca que a categoria convive com insatisfações trabalhistas, como superlotação, defasagem na escala de agentes penitenciários e falta de estrutura. Com o atual cenário, o sindicato já decretou greve para o próximo dia 2 de maio.

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