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Polícia

29/04/2015 08:17

Presos em escândalo sexual de menores são velhos conhecidos da Justiça

O trio que arquitetou o escândalo da exploração sexual de menores em Campo Grande, Fabiano Viana Otero, Luciano Pageu e Robson Martins, é velho conhecido da Justiça. Isso porque, na ação penal n. 0032700-07.2009.8.12.0001,  Fabiano e Luciano são acusados de falsificação de documento público pelo MPE (Ministério Público Estadual) e Robson Martins aparece como testemunha dos réus.

Apesar de o processo de falsificação de documentos, que corre desde junho de 2009, não estar disponível on-line, no andamento é possível obter a informação de uma audiência realizada no dia 5 de julho de 2011, na qual aparece o nome dos três indicados e presos por extorsão, ligada ao escândalo de exploração sexual de menores em Campo Grande.

Em trecho da audiência realizada na 3ª Vara Criminal, a analista judiciária relata que “Feito o pregão das partes nos autos nº 0032700-07.2009.8.12.0001 de ação penal que o Ministério Público Estadual move em face de Fabiano Viana Otero e Luciano Roberto Pajeu, certificou-se estarem ausentes os acusados Fabiano Viana Otero e Luciano Roberto Pajeu e as testemunhas Robson Martins e Expedito Manissoba, os quais não foram localizados.”

Fabiano, Luciano e Robson estão presos na carceragem da Derf, acusados de articular uma rede de exploração sexual de menores que envolvia extorsão de políticos e empresários em Campo Grande. O esquema veio à tona após o vereador Alceu Bueno (PSL) denunciar a polícia que estava sendo chantageado pelo trio. Bueno e o ex-deputado Sérgio Assis acabaram indiciados pela polícia e respondem o processo em liberdade. Os dois políticos foram filmados mantendo relações sexuais com duas menores de idade. Leia mais clicando aqui.

Outros processos

Além do processo de exploração sexual de menores e de falsificação de documento público, Fabiano Otero responde a outra ação penal, datada de setembro de 2014, também por falsificação de documento público. De acordo com o processo, Fabiano e mais um comparsa, falsificaram documento de identidade e um holerite e em fevereiro de 2012 foram ao supermercado Makro para realizar um cadastro, com uma foto 3X4 fornecida por terceiro. Esse outro comparsa que forneceu a fotografia, foi até o mercado enquanto Fabiano e o outro envolvido ficaram no carro. Contudo, o funcionário desconfiou da autenticidade dos documentos e chamou a polícia. Todos foram presos em flagrante.

Luciano Pageu tem contra si, a ação penal de falsificação de documento público de 2009, e uma ação de apropriação indébita recebida pela Justiça em janeiro de 2013. Nessa, Luciano é acusado, junto com outros três comparsas, de ter locado um carro em Campo Grande e vendido por R$ 12 mil o automóvel que posteriormente foi encontrado pela polícia em Goiânia. A perícia realizada posteriormente pela polícia aponta fortes indícios de que o veículo tenha sido utilizado para transporte de droga, uma vez que estava com avarias, sem som, inoperância do sistema de abertura do porta malas, bem como soldas de reforço na parte interna do veículo, nas imediações dos amortecedores. Conforme andamento processual, o processo está suspenso, uma vez que Luciano não foi encontrado.

“Do acusado Luciano Roberto Pageu - O acusado, citado por edital, não compareceu, nem constituiu defensor. Nesse caso, prevê o art. 366, do CPP, que "se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312”, relata a analista judiciária.

Já contra Robson Martins consta somente o indiciamento e a prisão em flagrante convertida em preventiva por extorsão a Alceu Bueno, ligada aos fatos apurados nos autos nº 0014483-03.2015.8.12.0001 que tramitam perante à 7ª Vara Criminal de Competência Especial relacionados à "favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual".

Em 2003, Robson que era vereador renunciou ao mandato na Câmara, junto com o vereador César Disney após serem acusados de exploração sexual infantil, por manter relação sexual com menores de idade. Entretanto, dois anos depois, em 2005, foi inocentado pela Justiça.

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