Um professor de uma Escola Municipal de Aquidauana procurou a Delegacia de Polícia Civil nesta quarta-feira (4), para denunciar crime de calúnia, depois de ter a foto compartilhada em grupos de WhatsApp e nas redes sociais junto com uma notícia de operação policial, dando a entender que ele era pedófilo.
Conforme informado pelo jornal O Pantaneiro, ontem a Polícia Civil realizou a Operação Luz na Infância, no intuito de combater a distribuição de pornografia infantil na internet. Em Aquidauana no bairro Santa Terezinha, através dos investigadores da Primeira Delegacia, a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de um freteiro, de 32 anos.
Com ele foram localizados e apreendidos dois notebooks, pen drives, diversos DVDs e celulares, onde havia 1.198 imagens e mais 170 arquivos com conteúdo de exploração sexual de crianças e adolescentes. O acusado confessou o crime e afirmou que desde adolescente acessa esse tipo de material na internet, compartilha e armazena fotos e vídeos de pedofilia em meios eletrônicos.
O suspeito foi preso em flagrante e autuados com base nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por adquirir, armazenar ou compartilhar material contendo cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
No entanto, o professor, que conforme o boletim de ocorrência nada tem a ver com a operação, disse que estava dando aula, quando foi informado pela coordenadora que uma foto dele estava sendo compartilhada nas redes, associando-o ao pedófilo, como se fosse o criminoso. Por este motivo, ele procurou a Polícia Civil e fez a denúncia por calúnia.