A Polícia Civil apresentou, na tarde desta terça-feira (18), balanço dos 100 primeiros dias de ações no Mato Grosso do Sul, além dos resultados de duas operações especiais, sendo a Smoke I e a Sentinela. Em três meses, 5 mil pessoas foram presas.
O Delegado-Geral da PCMS, Roberto Gurgel de Oliveira Filho, reuniu delegados especializados para apresentar os dados. Em 100 dias, foram 5,3 mil prisões (flagrantes ou por mandado judicial, adultos e menores), 390 armas e 54 toneladas de drogas apreendidas.
Ainda conforma a divulgação, 316 pessoas desaparecidas foram encontradas e dez mil inquéritos instaurados, em trabalho da PC na Capital e no interior. Gurgel Filho detalhou que fora confeccionados 36 mil boletins de ocorrências e refletiu que isso significa que a ''polícia recebe a população''.
Operações
Nesta terça-feira, a Polícia Civil desencadeou a operação ''Smoking House I'' e a ''Sentinela'', promovida pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, a Depca. Foi divulgado que 40 equipes, com 144 policiais, cumpriram 33 mandados de busca e apreensão, fizeram nove flagrantes, apreenderam um menor e cumpriu dois mandados de prisão.
Drogas
Na Operação Smoking House I, agentes apreenderam 21,5 Kg de cocaína; 784 Kg de maconha; 14 Kg de haxixe. Nessa ação, 18 suspeitos foram presos, um adolescente apreendido. Foram cinco veículos recuperados, além de uma arma, quatro réplicas de armas de fogo e cerca de R$ 7,9 mil apreendidos.
Roberto Gurgel Filho elogiou as operações, feitas na Capital e interior.
''Nossos policiais chacoalharam a sociedade, para que a lei e a ordem prevaleçam’’, disse o gestor, ao lado de titulares de delegacias especializadas, como a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico e a Dracco, Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado, cuja titular é Ana Cláudia Medina.
Escolas
O delegado geral disse que a Polícia Civil atuou intensamente para desvendar ameaças de ataques enviadas às escolas. Ele observou que a PC atua em várias frentes, inclusive com palestras de orientação e conscientização em unidades escolares.
A delegada Medina observou que foram feitas muitas ações, mas que nenhuma foi constatada ameaça real de ataque.
''A maioria queria apenas causar pânico na sociedade'', garantiu a policial.