Alvo de polêmica no processo do colombiano Carlos Hugo Naranjo Alvarez, os semáforos existentes no cruzamento da Avenida Salgado Filho com a rua Guia Lopes, que vitimou Matheus Frota da Rocha, de 27 anos, estariam funcionando normalmente no momento em que a perícia foi realizada.
A defesa do colombiano pediu para ser realizada a perícia, já que houve a alegação de que os semáforos não estariam funcionando no momento do acidente, na madrugada do dia 28 de fevereiro deste ano, em Campo Grande.
O laudo foi anexado no processo e como resposta após o pedido de averiguação sobre o funcionamento do equipamento, a perícia constatou "da sinalização semafórica: a interseção em tela encontra-se regulada por sinalização semafórica que se encontrava normalmente operante no momento dos exames", diz trecho do documento.
Ainda de acordo com o perito, o laudo não teceu considerações sobre o estado de funcionamento dos semáforos no momento da colisão, já que não possui elementos para tanto, e fez somente quanto aos momentos dos exames.
A perícia ainda confirmou a existência de câmeras de segurança no local que poderão responder ao questionamento sobre o momento exato da colisão que vitimou o motociclista. O perito informou que não dispõe das imagens.
Mas deixou claro no documento que caso as imagens fossem disponibilizadas, poderiam ser encaminhadas para análise do Instituto de Criminalística.
O colombiano deixou a prisão após pagar a fiança de R$ 20 mil, arbitrada no mês passado, por estar residindo de maneira fixa, tendo trabalho e renda mensal em Campo Grande.
Hugo foi preso no dia 28 de fevereiro e virou réu por homicídio com dolo eventual, quando assume o risco de matar.