A técnica ambiental, de 43 anos, servidora do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), presa em flagrante por aplicar o golpe do "falso pix" em um salão de beleza, na região central de Campo Grande, recebeu liberdade provisória, durante a manhã desta quinta-feira (26), após passar por audiência de custódia.

Ela foi presa na tarde desta terça-feira (24), quando tentou passar um valor de R$ 788 de um procedimento feito no salão, mas aplicou o golpe do falso pix, enviando um comprovante falso para as funcionárias do estabelecimento. Rapidamente, a proprietária foi avisada da situação e o GOI (Grupo de Operações e Investigações) estiveram no local e efetuaram a prisão.

Ainda para a polícia, a proprietária disse que a servidora estadual era cliente do espaço desde janeiro deste ano, mas que desde então, já tentou passar 65 comprovantes de pix falsos no salão, resultando em um prejuízo de R$ 40 mil em procedimentos e serviços disponibilizados no local.

Quando questionada sobre o fato, ele ficou em silêncio. Na delegacia, quando foi novamente interrogada, voltou a ficar em silêncio sobre o fato, afirmando apenas que é técnica ambiental e servidora estadual, tendo vencimentos de R$ 5 mil mensais.

Ela passou por audiência de custódia nesta quinta e para a Justiça de Mato Grosso do Sul, "não há indícios de que a colocação do custodiado em liberdade poderá prejudicar o andamento da instrução criminal ou a aplicação da lei penal futura".