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Polícia

24/03/2014 10:32

Sinpol se mobiliza pedindo reestruturação e quer assembleia com Governador para impedir greve

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Na manhã desta segunda-feira (24), os policiais civis realizam uma manifestação pacífica em frente a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) - Centro, em  Campo Grande, para pedir ao governo uma reestruturação nas condições de trabalho. Placas e faixas foram penduradas na entrada da delegacia, mostrando a indignação da categoria. 

Segundo o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa, 40 anos, as delegacias e viaturas andam sucateadas, além da falta de efetivo para não sobrecarregar os investigadores.  "Estamos nos mobilizando, para pedir ao governador, melhores condições de trabalho. Tem viatura em frente da delegacia que esta sucateada deixando o policial sem estrutura adequada para o trabalho", comenta.

Além de pedir para que os presos que estão ocupando as celas sejam remanejados. "O preso, não é nossa função de subsidiá-los,  com isso perdemos de estar nas ruas realizando investigações", explica.

Barbosa disse ainda que a categoria vem lutando para ampliar de 200 para 500 o número de convocados no concurso da PC, para desafogar a rotina de trabalho que deveria ser de 170 horas mensais. "Atualmente fazemos 300 horas porque há um déficit de pessoal. Esses 200 não supre nem os agentes que foram aposentados", comenta.

O presidente afirma que, hoje para que a corporação possa atender a criminalidade em Campo Grande, seria necessário um efetivo de 1100 novas contratações.

No fim de semana a categoria se reuniu em uma assembleia  para discutir sobre uma possível greve. O Sinpol lembra que este movimento está sendo realizado, visto ao descaso do Governo do Estado em atender solicitações da categoria e da falta de atenção que resultam em péssimas condições de trabalho, e que tem gerado consequências graves, como a morte de policiais em serviço.

“Há sete anos, o mesmo governo entrou com uma série de promessas para a melhoria nas condições de trabalho dos policiais e aumento de efetivo, mas nesse tempo, o que temos visto são nossos policiais morrendo em serviço, delegacias superlotadas de presos, falta de estrutura, equipamentos sucateados, entre outros inúmeros problemas. Não podemos mais ser condizentes com isso”, dispara Barbosa.

Lembrou ainda que  essa mobilização não é pelo salário. “A questão não é salarial, mesmo por que isso já foi negociado o ano passado, embora esteja aquém do que desejamos, mas devemos lembrar que trabalhar sem estrutura afeta o psicológico de nossos policiais, o que também influencia no dia a dia”.

Os policiais querem agora uma assembleia com o governador André Puccinelli (PMDB), para tentar negociar essa reestruturação e evitar a greve. "Ele não quer nos atender, mas vamos tentar novamente uma reunião com ele, caso isso não ocorra vamos iniciar no próximo mês uma greve", finaliza.  

Na pagina do facebook, os sindicalistas informaram que a manifestação será extendida amanhã em Nova Andradina.

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