Graciele Aparecida da Silva Costa, de 29 anos, conhecida como 'Gra', que foi presa na manhã desta segunda-feira (24), confessou o assassinato do idoso Anízio de Freitas Pedroso Filho, de 67 anos, ocorrido em Batayporã, município a 310 quilômetros de Campo Grande.
Em seu depoimento, Graciele afirmou que matou o idoso porque ele não teria feito o pagamento de um programa que a suspeita havia feito com a vítima. Ela foi indiciada pelo crime de latrocínio, que é roubo seguido de morte.
Conforme o Jornal da Nova, a suspeita relatou que esteve na casa de Anízio na madrugada de quinta-feira (20), pois tinha o costume de manter relações sexuais em troca de dinheiro. Ocorreu que, após a situação de intimidade, Anízio afirmou que não teria o dinheiro naquela ocasião, o que motivou discussão entre eles.
A partir da discussão, Graciele e Anízio entraram em luta corporal. Na sequência, ela se muniu de uma garrafa de vidro, quebrou no chão, e atingiu o idoso com a parte pontiaguda na região do pescoço.
A mulher abriu as bocas de gás do fogão na cozinha, possivelmente para forjar uma explosão, retornou ao quarto onde a vítima já estava sem vida e ateou fogo ao colchão da cama. Ela também subtraiu o celular e depois fugiu do local, que já estava em chamas.
Além dela, mais cinco homens também foram presos. Eles são investigados na participação de crimes como receptação de objetos como celular, alimentos e dinheiros roubados da residência da vítima.
Dentre os suspeitos de receptação foram detidos um homem identificado por Elias Oliveira do Amaral, conhecido como "Amaral" e Francisco Alves de Oliveira conhecido como "Patobi". Amaral pegou o celular de Graciela e vendeu para “Patobi”. Os outros três suspeitos foram ouvidos e liberados.
O caso
Anízio de Freitas Pedroso Filho, de 67 anos, foi encontrado morto, na manhã desta sexta-feira (21), em Batayporã, dentro da própria residência.
De acordo com o site Jornal da Nova, foi a irmã da vítima quem o encontrou caído ao lado da cama, com o corpo parcialmente queimado.
Além do idoso, diversos móveis e objetos também acabaram queimados. A porta da frente da residência estava aberta no momento da descoberta.
A Polícia Militar e Civil foi acionada, e constataram o óbito da vítima. Apesar de diversos objetos terem sidos queimados, o fogo não se espalhou pela casa.
A partir de agora, o caso é tratado como suposto homicídio, mas somente laudos da perícia e investigações poderão detalhar o que ocorreu de fato.









