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Polícia

Suspeito do sumiço de Graziela apresenta duas versões e fala que esposa tinha caso com mulher

Ele afirma que começou a discutir com Graziela após ver um vídeo dela que estaria se envolvendo com uma menina

25 maio 2020 - 14h06Por Dany Nascimento e Willian Leite

Principal suspeito do desaparecimento da esposa Graziela Pinheiro Rubiano, 36 anos, Rômulo Rodrigues Dias, 33 anos, apresentou duas versões sobre o sumiço da estudante de enfermagem.

De acordo com a Polícia Civil, foram encontradas manchas de sangue em quinze pontos da casa onde o casal residia, no bairro Jóquei Clube, em Campo Grande. Na primeira versão, Rômulo disse que descobriu um suposto caso da esposa com uma menina.

“Ele falou que estava com a Graziela em casa, quando uma menina chegou dizendo que ela teria um caso com a namorada dela. Ele mostrou um vídeo, onde a Graziela aparece mostrando as partes intimas e esse vídeo ele conseguiu com essa menina que foi até a casa deles. Ele falou que a esposa falou que estava experimentando”, disse o delegado Carlos Delano, da Delegacia de Homicídios.

Segundo o delegado, Rômulo disse que não sabe dizer quem era a menina e nem o local onde ela reside.

Segunda versão

Na segunda versão, Rômulo disse que estava com a esposa em um terreno que ele possui próximo de um balneário. “Ele disse que ela pulou na lagoa do balneário e o porteiro do local teria até chamado atenção dela, porque o local está fechado devido ao novo coronavírus. Mas o porteiro disse que há dez dias não estava trabalhando devido a pandemia”.

Rômulo disse que a verdade era que ele voltou a questionar sobre Graziela estar se relacionando com uma mulher e ela saiu em direção a lagoa. “Ele disse que ela estava de short, blusa e saiu em direção da lagoa e ele ficou trabalhando no terreno. Ele falou que não ligou para ela e que na hora de ir embora, percebeu que ela não estava no local e voltou para casa”, disse o delegado.

O suspeito afirma que lanchou na Avenida Manoel da Costa Lima, voltou para casa e dormiu. “Ele disse que ela mandou ele entregar o uniforme na empresa, porque os dois trabalhavam no mesmo lugar e ela não teria coragem de voltar porque estava com vergonha porque o patrão recebeu o vídeo dela”.

Desaparecimento

A jovem está desaparecida desde o início de abril e não tem parentes na Capital. O material foi enviado para análise e, caso seja comprovado que é sangue humano, será confrontado com DNA de familiares de Graziela.