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quinta, 28 de março de 2024 Campo Grande/MS
NOTA PREMIADA
Polícia

Tabacaria nega acusações e afirma que mulher foi agredida por outro cliente

Em nota, empresa ainda garante que ela age de 'má-fé'

17 novembro 2019 - 17h03Por Vinícius Squinelo

A Lottus Tabacaria, acusada por uma cliente de agressões, negou qualquer envolvimento de seus seguranças no caso. Em nota enviada pelo responsável do estabelecimento, a empresa ainda afirma que Daniele Cruz age de ‘má-fé’ com fim de ‘prejudicar aqueles que tanto trabalham para propiciar um lazer agradável ao público campo-grandense’.
Ainda conforme a nota, Daiane Cruz e seu grupo que teriam começado a confusão, tendo desentendimentos com garçons, ‘com o intuito de receber em duplicidade produtos que já haviam sido entregues pelos garçons’.

Eles então teriam sido, ainda conforme a direção da empresa, encaminhados ao caixa para encerrar o pagamento e se retirar da tabacaria. Lá, teriam discutido com colaboradores da empresa, então ‘Após vários minutos de diálogo e tentativas frustradas de resolver o impasse, um terceiro cliente, que estava efetuando o seu cadastro junto a um dos operadores de caixa, se identificou como policial militar e interviu na discussão, mesmo não existindo o requerimento de intervenção por qualquer uma das partes’.

‘Após muita exaltação, a Sra Daiane, desferiu arranhões contra o braço do PM, que de forma desastrosa, revidou às agressões sofridas através de um golpe no rosto da cliente, motivo pelo qual também foi convidado a se retirar da casa’, afirma a nota da Lottus.

Veja a nota da tabacaria na íntegra:
“Em resposta, a empresa afirma que repudia qualquer tipo de violência. Da mesma forma, repudiamos fatos mentirosos, levados à mídia com exclusivo fim propagar uma narrativa que destoa da realidade, e prejudicar aqueles que tanto trabalham para propiciar um lazer agradável ao público campo-grandense. 

A empresa possui apenas 3 seguranças, o que já demonstra um sensacionalismo inexplicável por parte da Sra Daiane. 

Possuímos número adequado de garçons, que sempre atendeu adequadamente o público, e que recebem constantes treinamentos, visando, sempre, aprimorar o atendimento.
No caso específico, a Sra Daiane e seu grupo, agindo com má-fé, estavam efetuando reclamações indevidas, com o intuito de receber em duplicidade produtos que já haviam sido entregues pelos garçons.

Após inúmeras tentativas frustradas, um dos colaboradores tentou orientar o grupo a cessar tal prática, com o objetivo de evitar maiores transtornos. Importante ressaltar que a casa controla o consumo e pedidos de seus clientes através de sistema informatizado próprio, fornecendo ao cliente uma comanda para que também possa acompanhar seu consumo. 

Todavia, o grupo, acreditando que o controle de consumo era apenas através das comandas, tentou obter vantagem indevida.

O colaborador que abordou o grupo da Sra Daiane foi respondido com hostilidade, e se viu forçado a acionar a equipe de segurança.

O segurança também foi recebido com hostilidade, motivo pelo qual convidou o grupo a deixarem a casa, para, assim, não prejudicarem o lazer dos demais clientes. Assim, o grupo se dirigiu à antessala, local de livre acesso ao público, onde ficam localizados os operadores de caixa do estabelecimento, para quitarem as comandas. 
O grupo apresentou resistência no ato de fechamento da comanda, entrando em discussão verbal com os colaboradores da empresa.

Após vários minutos de diálogo e tentativas frustradas de resolver o impasse, um terceiro cliente, que estava efetuando o seu cadastro junto a um dos operadores de caixa, se identificou como policial militar e interviu na discussão, mesmo não existindo o requerimento de intervenção por qualquer uma das partes.

Após muita exaltação, a Sra Daiane, desferiu arranhões contra o braço do PM, que de forma desastrosa, revidou às agressões sofridas através de um golpe no rosto da cliente, motivo pelo qual também foi convidado a se retirar da casa.

Portanto, o segurança que acompanhou o ocorrido, foi recebido de forma hostil, adotando medidas proporcionais para fazer cessar o tumulto, todavia em momento algum desferiu qualquer soco ou golpe contra quaisquer dos clientes.

Assim, reiteramos nosso compromisso com nossos clientes, ressaltando que não toleramos qualquer forma de agressão. Da mesma forma, ressaltamos que estamos abertos a críticas, que certamente serão ouvidas, afinal são etapas que precisam ser percorridas por aqueles que buscam o aperfeiçoamento a todo instante.”