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Polícia

25/01/2020 18:10

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'Tia' diz que menino que atirou no colega está sendo julgado: 'ele não fez de propósito'

Bruno de Arantes Muniz morreu com um tiro na nuca em Rochedo

Mulher de 26 anos, que se considera ''tia'' de um adolescente de 13 anos, que na manhã desta quinta-feira (23), atirou e matou um colega de 13 anos, disse que o menino está desesperado e dopado, em Rochedo. Ela lamenta o fato da família dele receber ameaças e que o crime não foi de propósito.

O caso ocorreu em uma residência de Rochedo. Bruno de Arantes Muniz, 13 anos, e o colega brincavam no quintal da casa, quando o amigo foi mostrar a espingarda do pai. Ao manusear a arma, o suspeito atirou acidentalmente na cabeça de Bruno, que morreu ao chegar ao hospital local.

''Ele disse: 'olha o que o meu pai tem'. No que ele levantou a arma, ela disparou'', lamenta a mulher. Ela revela que os dois eram melhores amigos.  

''Muita gente tá julgando que ele fez de propósito'', denuncia a mulher. Ela teme que populares, diante da dor da emoção, tentem fazer alguma coisa com a família do suspeito.

''Até o delegado orientou a família a sair da cidade'', revelou a ''Tia''. No entanto, essa informação não pôde ser confirmada.

Dopado

A mulher revela que assim que ocorreu o acidente, uma pessoa pegou Bruno, colocou no carro e foi até o hospital. Porém, ele morreu logo após dar entrada na unidade.

''Meu sobrinho chegou a correr atrás do carro, desesperado'', conta a tia. A mãe do menino que atirou no colega recolheu o filho e o levou para outro local. Por isso, ele ficou sabendo da morte de Bruno somente por volta das 16h.

''Ele ficou sem condições quando soube. Tivemos que dopar ele'', contou. Ele teria dito que preferia que ''Deus levasse ele do que o amigo''.

Polícia

O delegado Valmir de Moura Fé, que atendeu o caso, confirmou as informações de tiro acidental. Ele detalhou que a espingarda era de pressão, mas foi adaptada para receber calibre de munição .22.

Moura Fé revelou que o armamento estava em cima do guarda-roupas do pai do suspeito. O menino vai responder por ato infracional análogo a homicídio culposo e o pai por posse ilegal de arma de fogo e omissão na cautela de arma de fogo.

 

 

 

 

 

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