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Polícia

12/08/2015 18:28

Três adolescentes são acusados de matar e atear fogo em rapaz de 20 anos

O corpo de um rapaz de 20 anos que estava desaparecido há alguns dias foi encontrado carbonizado por policiais civis no fim da tarde desta quarta-feira (12), em um terreno na entrada da Emprapa, em Campo Grande, saída para Terenos. A vítima, Marcos Vinícius de Oliveira, também apresentava perfurações de faca.

Conforme investigações de uma equipe do SIG (Serviço de Investigações Gerais), da Polícia Civil, os autores são três adolescentes, dois meninos de 15 anos e uma menina, de 14 anos, que foram apreendidos e levados à Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).

Segundo a delegada titular da Deaij, Roseman Geise Rodrigues de Paula, o crime teria sido motivado por vingança, após a menor alegar ter sido alvo de uma tentativa de estupro por parte de Marcus. A menina contou do ocorrido ao namorado e o mesmo chamou um outro amigo para participar do assassinato. Um dos meninos teria ficado responsável por imobilizar o rapaz e, o outro, por desferir os golpes.

 Foto: Landerson Ricardo

Delegada Roseman Geise Rodrigues de Paula, da Deaij. Foto: Geovanni Gomes. 


Os adolescentes eram vizinhos e já teriam algumas desavenças entre eles. A delegada afirmou ainda que a mãe de Marcus disse que o filho era usuário de drogas.

Ontem (11), a mãe da vítima havia registrado um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento de Marcos, na 7º Delegacia de Polícia Civil, mas ele já estaria sem paradeiro certo há quase quatro dias. Foi a partir daí que os policiais começaram a apurar o caso.

O trio teria marcado um encontro com a vítima, a cerca de 2 km do local onde o corpo foi encontrado. O crime teria ocorrido a cerca de 2 km do local, em um lugar combinado pelos autores.  A delegada não soube afirmar em que dia os adolescentes cometeram o crime.

Conforme a delegada, os três então arrastaram a vítima até o matagal e atearam fogo. O corpo, que ficou irreconhecível, foi encaminhado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

A delegada Aline Sinnott, também da Deaij, está neste momento ouvindo os suspeitos, mas afirmou que ainda hoje eles devem ser encaminhados à Unei (Unidade Educacional de Internação).

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