A vereadora Magali Picarelli (PSDB) disse que está tranquila, mas não sabe o motivo das buscas dos agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em seu gabinete, na manhã desta terça-feira (13), em Campo Grande.

"Eles vão fazer buscas em todos os gabinetes, hoje foi no meu. Não sei os motivos, mas é algo relacionado a Seleta (Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária) ou sobre a Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar). Estão pegando uns documentos, mas estou tranquila, pois não será apenas no meu e sim em todos gabinetes", voltou a destacar a vereadora.

De acordo com as primeiras informações, os agentes chegaram a Casa de Leis por volta das 9h30, mas o motivo ainda não foi divulgado. O procurador jurídico Gustavo Lazzari esteve acompanhado os agentes.

Por meio da assessoria de imprensa, a prefeitura informa que o atendimento nos Centros de Educação Infantil segue normalizado na Capital, mesmo enquanto os agentes do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumprem mandato de busca e apreensão, condução coercitiva e prisão temporária na sede da Seleta e Omep.

A Seleta e Omep possuem contratos com a prefeitura e terceirizam funcionários para trabalhar nos Centros de Educação Infantil em Campo Grande. Anteriormente, o MPE havia ingressado com ação judicial contra a prefeitura exigindo a demissão de 4,3 mil funcionários, que teriam sido contratados de forma irregular pelas entidades e multa de R$ 102 milhões em caso de descumprimento.

O Gaeco cumpre  14 mandados de busca e apreensão de documentos, três prisões temporárias e sete conduções coercitivas em operação batizada de Urutau.

Apura-se a prática de improbidade administrativa e crimes de falsidade ideológica, peculato, lavagem de capitais e associação criminosa em convênios mantidos pelo Município de Campo Grande com as entidades.