Rosa Maria de Oliveira Brites, 44 anos, foi até a avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande, local onde um corpo foi achado na manhã deste sábado (9), saber se a vítima era o marido dela, desaparecido desde quinta-feira (7). Ela passou uma hora e meia de aflição até descobrir que o cadáver não era do amado.
A moradora do Alves Pereira disse que o esposo recebeu o pagamento na quinta-feira e não deu mais notícias. Ela garante que ele não tem problemas com a Justiça e que apenas bebe bastante.
Rosa tentava pegar detalhes sobre as características do cadáver, que estava dentro do córrego Segredo e comparar com as do marido. Assim que a vítima foi içada pelo Corpo de Bombeiros, ela comprovou não se tratar do esposo, que era mais velho e mais gordo que o rapaz assassinado no bairro Taquarussu.
A mulher mostrou alívio por não ser o esposo e também compaixão com a famíia de Roney Cezário, vítima de esfaqueamento no terreno de uma casa à beira da Ernesto Geisel.
Conforme a gravação, as primeiras informações passadas aos bombeiros eram que a vítima seria criminosa, mas isso não foi confirmado pela polícia. Amigos disseram que Roney era usuário de droga e não fazia mal a ninnguém.