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Polícia

Vigilantes destroem casa com facão no Serradinho: 'puro terror', denuncia moradora (vídeo)

Vítima relata ameaças por parte dos seguranças e que não achou empresa na internet

19 novembro 2023 - 09h30Por Thiago de Souza

Moradora de 34 anos denuncia que vigilantes de uma empresa de segurança invadiram a casa dela, na noite desta quarta-feira (15) e destruíram tudo o que viram pela frente, na Vila Serradinho, em Campo Grande. Ela diz que é ameaçada pelos guardas. 

A denunciante detalha que o marido é caminhoneiro e deixou o veículo carregado com botijões de gás em frente de casa. A carga foi furtada de madrugada e o homem reclamou sobre o fato com um dos vigias, embora não fosse cliente da empresa. 

''Ele [suspeito] achou ruim e veio para cima do meu marido e meu marido empurrou ele'', narrou a vítima. O vigilante então teria pedido reforço, vindo mais três guardas da empresa, cujo nome não consta na internet ou redes sociais da cidade. 

''Vieram com facão de cortar cana e armados. Invadiram minha casa, destruíram tudo'', desabafou a mulher aos prantos. Ela disse os suspeitos só pararam de depredar a residência quando quebraram a porta do quarto da filha dela. A moradora conta que ela e a filha não estavam em casa, mas vizinhos presenciaram a tentativa de agredir o esposo dela.  

A vítima disse que o marido teve de fugir para outro estado e ela está em outra residência, já que os supostos vigilantes passam em rondas denotando ameaças a ela. 

''Cortavam meu sofá novinho com facão... quebraram ventilador, portão. Estou com medo de voltar para casa'', chora a moradora que gravou um vídeo com os estragos atribuídos aos vigilantes. 

Supostos vigilantes quebraram casa por raiva do morador, diz esposa (Foto: Repórter Top)

A denunciante diz que foi à Polícia Civil, mas a delegacia que fica na Avenida Júlio de Castilho estaria em dedetização. Tanto o TopMídiaNews quanto a moradora pesquisaram o nome que a empresa divulga aos clientes, mas não consta nada na internet. 
Na denúncia, consta que somente um morador da rua paga pelo serviço. O espaço está aberto para manifestação da empresa.