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Polícia

19/02/2014 07:00

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Capital registra 569 casos de violência contra a mulher somente em janeiro de 2014

Violência contra a Mulher

19/02/2014 às 07:00 |

Carlos Guessy

A delegacia especializada atendimento à mulher está localizada na rua sete de setembro e os tel para denúncia são 180 ou 3384 2946. Foto: Geovannie Gomes

Os números da violência contra a mulher são de assustar. De acordo com levantamento, em 2013 foram contabilizados na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), cerca de 5.640 boletins de ocorrência somente em Campo Grande. A Capital está em 1º lugar entre as federações de registros de violência contra mulher no Disque 180, com a taxa de 585 atendimentos para cada 100 mil habitantes.


Desse total, cerca de 3.022 mil inquéritos policiais foram relatados e 839 boletins de ocorrência circunstanciados foram encaminhados à Vara de Violência Doméstica e Familiar.


Por conta da grande divulgação de casos em Campo Grande a titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Rosely Molina, esclarece que a Unidade tem instaurado os inquéritos policiais e procurado concluir as investigações destes crimes com a maior celeridade possível.


A delegada pede às vítimas que denunciem seus agressores, pois “O trabalho da Deam é diuturno, existindo um padrão de atendimento, com pessoal treinado e especializado para tanto”. A delegada ainda ressalta que “As mulheres devem ter consciência que possuem $direitos e que estes direitos devem ser respeitados”.


Com a proposta de oferecer um acompanhamento jurídico eficaz à mulher vítima de violência doméstica e garantir a efetivação da Lei Maria da Pena, a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul possui, somente na comarca de Campo Grande, seis defensorias públicas exclusivas de defesa da mulher, sendo três de atendimento à vítima e três de atendimento ao agressor. Outra Defensoria exclusiva está na comarca de Dourados.


A população feminina também recebe atendimento nas comarcas de Três Lagoas, Corumbá e Ponta Porã que possuem entre as atribuições, atuação na defesa da mulher.


Para a delegada Molina, a Lei Maria da Penha deu visibilidade à temática e permitiu o aprimoramento dos serviços públicos como justiça, segurança pública, saúde, etc.


“É fato que o número de registros de ocorrências e de ações penais em andamento aumentou significativamente nos últimos anos, a lei está aí para ser aparada. Enquanto eu estiver a frente desta delegacia, vou fazer de tudo para com minha equipe resolver os mais diversos casos”, afirmou a titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Rosely Molina.

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