Elisângela Silva de Souza, 43 anos, entrou na Justiça contra o Município de Campo Grande. Ela quer indenização após ser chamada de bandida pela prefeita Adriane Lopes (PP), e por apanhar da Guarda Civil Metropolitana em protesto na 14 de Julho.
São ao menos dois processos contra diversos réus. Um é contra o Município. Outro contra a prefeita e também há ação de direito de resposta combinado com indenização contra veículos de comunicação, o ex-vereador Tiago Vargas e o jornalista Benedito de Paula, além do O Contribuinte, entre outros.
A advogada Elisângela Nantes, 29 anos, também representou contra o agente da GCM causador da agressão junto à Ouvidoria da corporação. De dois processos, um a vítima pede R$ 300 mil (contra o município) e outro contra jornalistas e ex-vereador, cobra R$ 200 mil de indenização. No pedido contra Adriane Lopes, especificamente, o valor indenizatório é de R$ 200 mil.
Os processos deram entrada na Vara Cível da Justiça nos dias 4 e 7 de dezembro. As ocasiões das agressões foram nos dias 29 de novembro (protesto) e 2 de dezembro (entrevista da prefeita em rádio).
A prefeita já está sendo processada pelo vereador Marquinhos Trad (PDT), que pede R$ 150 mil. Rose Modesto, igualmente acusada de bancar manifestações contra a prefeita, prometeu acionar os meios legais.
Bandidos
Além das agressões de agentes da Guarda, os manifestantes tiveram de ouvir a prefeita chama-los de ''bandidos armados que chegam de ônibus em protestos''. Elisângela, autora da ação, foi apontada como tendo passagens por tráfico de drogas. Outros foram xingados genericamente.
O espaço está aberto para manifestação dos jornalistas, emissora e ex-vereador citados.







