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Política

11/09/2015 11:35

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Advogado de vereadores entrega termo de quebra de sigilo ao Gaeco

Após serem citados na Operação Coffee Break por possível participação em um esquema para cassar o prefeito Alcides Bernal (PP), em março do ano passado, os vereadores Chocolate (PP), Carlão (PSB), Vanderlei Cabeludo (PMDB) e ex-vereador Alceu Bueno, enviaram o advogado Rodrigo Dalpiaz Dias na sede do Gaeco na manhã de hoje (11), para entregar um termo de quebra de sigilo fiscal e bancário ao Gaeco(Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

De acordo com o advogado, os vereadores optaram por entregar este documento de forma espontânea para esclarecer alguns dados diante de possíveis responsabilidades que poderiam ser imputadas a eles. "Vim protocolar para que seja analisado pelo promotor", disse o advogado.

Essa semana, o Desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva acatou o pedido do MPE (Ministério Público Estadual) e autorizou a quebra de sigilo telefônico dos dados contidos no aparelho telefônico dos citados na Operação Lama Asfáltica e Operação Coffee Break, realizadas pela Polícia Federal e pelo Gaeco.

Além disso, a assessoria do Gaeco informou que  não haverá oitivas na semana que vem, pois o coordenador do Gaeco, promotor  Marcos Alex Vera pretende analisar os documentos para dar andamento nas investigações.

Portanto, a empresária Elza Cristina Amaral, uma das principais peças-chave da Operação Lama Asfáltica, que deveria ser convocada para depor na semana que vem deve ter seu depoimento adiado mais uma vez. Elza apresentou um atestado de gravidez de 15 dias ao ser convocada na semana passada, alegando gestão de risco e não foi ouvida na semana passada.

A assessoria do Gaeco confirmou também que ouviu a vice-governadora e secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Rose Modesto, Rose Modesto (PSDB) na semana passada, já que a mesma era vereadora no momento da cassação de Bernal.

Rose afirmou que o voto pela cassação do prefeito Alcides Bernal baseou-se em pareces técnicos do Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas que reprovavam as finanças do chefe do executivo.

   

 Segundo a assessoria, conforme as oitivas vão acontecendo, novos nomes vão surgindo e sendo convocados para esclarecer pontos da investigação.

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