Pressionado, o prefeito Gilmar Olarte (PP) afirmou que os "agentes políticos precisam parar com essa hipocrisia de comissionados". O chefe do Executivo afirmou que demitiu 1.260 servidores comissionados nesses sete meses de gestão e que dos 500 que compõem o atual quadro são servidores efetivos de carreira.
A fala é uma resposta do prefeito para o alto custo dos comissionados na Prefeitura de Campo Grande, que enfrenta grave crise financeira neste fim de ano. O custo é estimado em R$ 12,1 milhões mensais.
"Essa prática de alguns agente políticos, de ficarem batendo na mesma tecla, hipócrita, e que não é verdadeira, achando que eles são os salvadores da pátria ou até mesmo porque estão com dor de cotovelo, não vai funcionar porque nós temos números para mostrar no Ministério Público Estadual e na Justiça, porque a última palavra sempre será da Justiça", ressaltou.
Dos atuais servidores comissionados que compõem o quadro do Executivo, o prefeito afirmou que 500 desses de carreira são efetivos da prefeitura. "Eles foram nomeados porque são técnicos, conhecem bem como funciona máquina pública. Eles tiveram a expertise, conhecimento e capacidade para ocupar uma posição de maior relevância na prefeitura e, por isso, foram nomeados", explicou o chefe do Executivo.
Olarte garantiu que demitiu em sete meses de governo 1.260 servidores comissionados e parte desses servidores, 400, foram pessoas que deixaram a prefeitura porque passaram em concursos públicos ou foram para a iniciativa privada. "Nós precisamos que a máquina pública funcione e para que tenhamos servidores, nós precisamos fazer essa reposição de servidores. Nós não temos tempo hábil suficiente para fazer novos concursos", declarou.
Em declarações à imprensa, o prefeito chegou a comentar existiam no Executivo 1,9 mil servidores comissionados distribuídos em diversas secretárias que custaram ao cofres do município R$ 12,1 milhões e mais R$ 18 milhões com servidores convocados.