O megaempresário João Amorim, pivô da Lama Asfáltica, foi o décimo a sair do Gaeco (Grupo de Atuação e Repressão ao Crime Organizado), e não falou com a imprensa sobre o caso. Ele se manteve calado ao ser questionado sobre o depoimento sobre a operação coffee break.
Conforme o Gaeco, Amorim seria o responsável por articular financeiramente a queda de Alcides Bernal, em março do ano passado, em troca de 'favores' na gestão do substituto, Gilmar Olarte.
João estava acompanhado de dois advogados. Ele foi apontado pela Polícia Federal como mentor do esquema de desvio de recursos públicos, negociava pagamentos de propinas e oferecia viagens a políticos sul-mato-grossenses, como o ex-governador André Puccinelli (PMDB), o ex-secretário de obras, Edson Giroto, e o ex-secretário-adjunto de fazenda, André Cance.
Ele, segundo a PF, comandava pelo menos cinco empresas que possuem contratos com a prefeitura e com o Governo do Estado.