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Política

02/09/2015 17:54

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Após operação, três testemunhas são ouvidas sobre cassação de Bernal

O coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), Marcos Alex Vera de Oliveira, ouviu, na tarde desta quarta-feira (2), o deputado estadual Cabo Almi, do PT, secretário do Governo da Prefeitura Municipal de Campo Grande, Paulo Pedra (PDT), e o vereador Ayrton Araújo (PT). O tema tratado foi a Operação Coffee Break, que investiga a cassação de Alcides Bernal (PP). O trio foi ouvido apenas como testemunha - já que não é investigado.

Ayrton Araújo e Cabo Almi foram questionados obre gravação entre o empresário Fábio Portela e o deputado Almi, citando o nome de Araújo. em 2014. Almi disse que Portela teria tentado ganhar o voto de Ayrton, na cassação do prefeito atual da Capital, Alcides Bernal, mas não conseguiu. Ele ainda negou o oferecimento de qualquer tipo de vantagens.

Paulo Pedra, ressaltou que foi convidado para ir no Gaeco, como testemunha do caso. “Participei de algumas reuniões para conseguir votos contra a cassação do prefeito da Capital, Alcides Bernal", resumiu. Pedra é um dos maiores defensores de Bernal, e atual secretário de Governo da administraçãp de Campo Grande.

Ayrton ficou 40 minutos, prestando depoimento no Gaeco. O deputado estadual Cabo Almi, do PT, afirmou que ficou desconfiado a respeito da intimação, e negou qualquer ilegalidade. Logo após a saída do Gaeco, Almi explicou que recebeu a ligação de Fábio para avisar que manteve votos a favor do Alcides Bernal e tem elo de amizade com o empresário desde a década de 90.

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Foto: Geovanni Gomes


O coordenador do Gaeco, Marcos Alex , apreendeu 17 celulares de políticos, durante a Operação e foram encaminhados na manhã de hoje (2), para o Instituto de Criminalística, que vai criar uma força tarefa para analisar os conteúdos dos aparelhos, que necessita de uma análise detalhada.


Nas conversas, o Gaeco constatou que existem pontos que ligam a Operação Coffee Break com a Operação Lama Asfáltica, que investiga uma organização criminosa que teria fraudado diversas licitações em obras públicas de Mato Grosso do Sul, com prejuízos estimados em R$ 11 milhões aos cofres públicos sobre o montante fiscalizado, que soma R$ 45 milhões.

O Gaeco ainda pretende ouvir outras quatro pessoas até a próxima sexta-feira (4), porém, as outras quatro serão ouvidas na condição de testemunha.

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