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Política

Após testemunhar, Pedra elogia atuação de Gaeco na volta de Bernal

03 setembro 2015 - 10h17Por Rodson Willyams

Após depor na oitiva realizada nesta quarta-feira (2), na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), o secretário de Governo, vereador licenciado Paulo Pedra, do PDT, elogiou a atuação do grupo e por restabelecer a democracia com a volta de Alcides Bernal, do PP, ao cargo de prefeito de Campo Grande.

O secretário explicou que o motivo de ter comparecido ontem (3), ao Gaeco foi para testemunhar sobre alguns fatos ocorrido às vésperas da cassação de Alcides Bernal que aconteceu no dia 13 de março de 2014 quando 23 dos 29 vereadores da Câmara Municipal votaram a favor da cassação.

Pedra não quis entrar em detalhes, sobre o que exatamente o promotor queria saber, mas elogiou o fato do Gaeco estar investigando e ter contribuído para que a Justiça o reconduzisse de volta ao Executivo municipal.

Investigação

A Operação Coffee Break é o resultado de duas operações realizadas, uma do próprio Gaeco que investigou o prefeito afastado Gilmar Olarte, do PP, em 2014, em que o apontou como principal articulador em esquema estelionatário e investigado por crimes de corrupção passiva, continuidade delitiva e lavagem de dinheiro. O objeto serviu de base para abertura da Comissão Processante na Câmara.

Já a outro, se trata da Operação Lama Asfáltica deflagrada pela Polícia Federal que desmantelou a quadrilha especializada em fraudar licitações de obras públicas. O valor desviado foi de R$ 11 milhões podendo chegar a R$ 45 milhões desviado dos cofres públicos.

Em todas as operações, tanto os promotores quanto os agentes flagraram conversas dos envolvidos sobre obtenção de vantagens, inclusive econômica, e oferecimento de cargos na administração de Gilmar Olarte, antes mesmo, que o prefeito atual Alcides Bernal fosse cassado no dia 13 de março de 2014. Após o cruzamento de dados, os promotores encontraram irregularidades e o objeto foi alvo de inquérito preparatório para apurar as denúncias batizado de Operação Coffee Break.