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Política

24/06/2015 09:51

Baixa popularidade de Dilma reflete campanha eleitoral, dizem deputados de MS

A rejeição de 65% da população ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) reflete as promessas de campanha que não foram cumpridas nesses primeiros seis meses de mandato, avaliam os deputados estaduais. Segundo eles, a pesquisa do Instituto Datafolha apenas reforça o que já é perceptível tanto em conversa com a população quanto na análise da economia.

“É o reflexo da campanha da presidente. Daquilo que ela disse durante a campanha. Ela mentiu que não haveria aumento de impostos e isso causa desgaste político. A população está atenta ao que dizem, a coerência é importante para manter esse respaldo da população”, defende o deputado Renato Câmara (PMDB).

Integrante da ala rebelde do PDT, Felipe Orro afirma que preferiu se afastar do governo federal após os escândalos envolvendo a Operação Lava Jato. “A pesquisa é o reflexo do que a gente vê na rua. Realmente a presidente está em rescaldo da eleição, mas acredito que outros candidatos podem se sobressair”, aponta.

Para Marquinhos Trad (PMDB), o Partido dos Trabalhadores perdeu a ligação com as suas origens e esse distanciamento dos movimentos sociais reflete não somente na presidente quanto nos peemedebistas que a acompanharam como Renan Calheiros, Jader Barbalho, José Sarney e o vice-presidente Michel Temer.

“Os partidos perdem credibilidade quando não cumprem o conteúdo programático. Temos que parar de hipocrisia, pois o eleitor escolhe as pessoas e o PT foi contaminado por membros que usavam da sigla para obter vantagens pessoais”, avalia.

Otimista com a simulação que prevê Aécio Neves a frente da corrida eleitoral de 2018, o deputado Ângelo Guerreiro afirma que o momento é favorável ao partido tucano. “Hoje olhando o cenário de como foi conduzido as eleições passadas, não resta dúvida que o Aécio é candidato do partido e nada mais justo com sua plataforma de governo. Cada um tem sua vez e não resta dúvidas que o Aécio vai conduzir a presidência”.

Do outro lado, Amarildo Cruz (PT) considera que a pesquisa não retrata a realidade e foi encomendada com interesses políticos. “É uma pesquisa tendenciosa. Lógico que temos problemas, mas com certeza a presidente está revertendo isso à medida que o resultado do ajuste fiscal começa a aparecer e a clareza com que são tratadas as denúncias de corrupção”, garante.

Pesquisas

De acordo com o Datafolha, o índice de desaprovação do governo é o maior para um presidente da República desde 1992, quando a pesquisa foi realizada dias antes do impeachment de Fernando Collor de Mello. Conforme a pesquisa, 10% dos entrevistados classificaram o governo como bom ou ótimo, queda de três pontos percentuais em relação a março; 24% consideram regular e 1% não soube responder.

Nas diferentes classes sociais, o níveis de rejeição é similar. Para a população que ganha até dois salários mínimos, a aprovação da presidenta está em 11%, contra 62% de rejeição. Entre os eleitores de alta renda, que recebem acima de dez salários mínimos, Dilma é aprovada por 12% e rejeitada por 66%. Segundo o Instituto, resultados parecidos são observados conforme o sexo, a idade e a escolaridade.

Já nas regiões do país, a pesquisa apresentou alguma variação. A presidente tem menor índice de aprovação no Sudeste, com 7%. A avaliação menos baixa está no Nordeste, onde 14% dos entrevistados consideraram o governo bom ou ótimo. O levantamento ouviu 2.840 pessoas em 184 municípios na última quarta-feira (17) e quinta-feira (18).

Em relação às especulações eleitorais, o instituto apresentou dois cenários. Na primeira simulação, Aécio Neves, do PSDB, obteve 35% da preferência dos entrevistados, seguido por Lula (25%) e Marina Silva (18%). Na segunda situação, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficaria encostado em relação à segunda colocada, Marina Silva (PSB). Lula teria 26% e Marina 25%. Na segunda pesquisa, Aécio foi substituído por Geraldo Alckmin (PSDB). Veja a pesquisa completa aqui.

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