Na sessão da Câmara desta terça-feira (7), o vereador Pastor Jeremias Flores (Avante) criticou o Ministério Público que entrou com ação na Justiça na semana passada contra a abertura de templos religiosos e realização de atividades, em Campo Grande. A justificativa da ação era em relação à possibilidade de disseminação e contagio de Covid-19, devido ao aglomerado e falta de fiscalização. 

“Nós como igreja e cristãos estamos sendo penalizados. Teve uma situação, em que a promotora de Saúde do MP, a doutora Filomena Aparecida interpôs ação civil pública pedindo a anulação do decreto, justificando o isolamento total. Eu não posso como um cristão e pastor  ouvir uma adesão dessa promotora, sendo que nós estamos obedecendo as regras fundamentais que estão no decreto”, disse o pastor. 

A reabertura dos templos com regras foi decretada por Jair Bolsonaro e pela prefeitura de Campo Grande. A bancada evangélica da Câmara garante que as medidas sanitárias estão sendo obedecidas.  

Em primeira instância a liminar foi indeferida e em segunda instância o desembargador Amauri da Silva anulou o indeferimento da primeira e foi estabelecido uma multa diária de R$ 50 mil. 

O parlamentar afirmou que não vai aceitar e convocou a bancada cristã da Câmara e disse que a igreja apresenta processo determinante na vida da pessoa e qualquer coisa fora disso é perseguição ideológica e religiosa. 

O Republicano, Valdir da Cruz parabenizou a ação das igrejas que estão realizando celebrações virtuais. Ele disse que os evangélicos, católicos religiosos tem obedecido ao decreto municipal, e a OMS (Organização Mundial de Saúde).