TJMS ABRIL 2024
A+ A-

terça, 16 de abril de 2024

terça, 16 de abril de 2024

Entre em nosso grupo

2

Política

24/04/2021 10:07

A+ A-

Bolsonaro diz que pode acionar forças armadas para impedir medidas para combater Covid

'Eu sou o chefe supremo das Forças Armadas', disse o presidente

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que pode acionar as Forças Armadas contra medidas de restrição estabelecidas por governadores para combater a pandemia da covid-19.

Segundo o site Uol, a afirmação foi feita durante entrevista concedida à TV A Crítica, no Amazonas.

"O que eu me preparo, não vou entrar em detalhes... O caos no Brasil. Já falei que essa política do lockdown, do toque de recolher, essa política de 'fique em casa'... Isso é um absurdo", criticou Bolsonaro.

Ele foi questionado pelo apresentador se já não estaria na hora de uma reação mais enérgica dele, na linha. "Ora, vamos parar com isso”, disse o presidente.
“Se tivermos problemas, nós temos um plano de entrar em campo. Eu sou o chefe supremo das Forças Armadas. O nosso Exército, as nossas Forças Armadas, se precisar, nós iremos para as ruas. Mas não para manter o povo dentro de casa, e sim para restabelecer todo o artigo 5º da Constituição. Se eu decretar isso, vai ser cumprido este decreto.

Então, as nossas Forças Armadas podem ir para a rua um dia, sim, dentro das quatro linhas da Constituição para fazer cumprir o artigo 5º, direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher, [garantir o] direito ao trabalho, liberdade religiosa de culto, para cumprir tudo aquilo que está sendo descumprido por parte de alguns governadores e alguns poucos prefeitos”, disse o presidente.

O artigo 5º da Constituição Brasileira, citado por Bolsonaro na entrevista, diz que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade".

Bolsonaro tem feito críticas constantes às medidas restritivas e aos governadores, que, por sua vez, aumentaram a pressão sobre o presidente diante da ineficiência do governo federal no combate à pandemia. Em março, por exemplo, ele criticou o toque de recolher decretado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para conter a transmissão do coronavírus.

Nas últimas semanas, o Brasil viu a explosão no número de casos e mortes em decorrência da covid-19. Há 38 dias, desde 17 de março, o índice de mortes tem se mantido acima de 2.000. A taxa é atualizada com base na última atualização do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
 

Carregando Comentários...

Veja também

Ver Mais notícias