TJMS - PROTETIVAS ELETRONICAS - JULHO 2025

quinta, 17 de julho de 2025

Busca

quinta, 17 de julho de 2025

Link WhatsApp

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp Top Mídia News
Política

há 10 anos

Campanhas dos deputados federais mostram que não vai haver renovação

Mesmices

O sonho de junho de 2013 parece que não resistirá à dura realidade de uma Democracia que sofre de anemia hemolítica, que lhe provoca fadiga e cansaço constantes, palidez, desmotivação, entrega. Na disputa pelas oito cadeiras na Câmara Federal estão seis deputados que buscam a reeleição, as exceções são Akira Otsubo (PMDB) que não concorrerá por motivos de saúde e Reinaldo Azambuja (PSDB), candidato ao governo do Estado. Ainda que se pretenda a renovação política, ai também ela será muito difícil.

 

Dos outros seis deputados, três têm praticamente certa sua reeleição: Vander Loubet e Antônio Carlos Biffi, ambos do PT e Fábio Trad do PMDB. Com boas chances, Luiz Henrique Mandetta (DEM); com alguma, Geraldo Resende (PMDB) e pouquíssimas, Marçal Filho (PMDB).

 

A disputa, então ficaria centrada em cinco vagas: duas em aberto, e três com possibilidade de mudança. Mas as possibilidades de novos nomes na política, ou nomes que mesmo novos no legislativo fazem parte de grupos que se alternam no poder já há muito, mostra que a renovação ainda vagueia no etéreo terreno dos sonhos.

 

Listamos os candidatos em maior destaque junto ao eleitorado e, coincidentemente com maior poder de fogo, detentores de poderio econômico que lhes supra eventuais capacidades.

 

Dos postulantes, quatro nomes aparecem fortes e seriam novidade apenas em relação a serem eleitos para a Câmara dos Deputados: O ex-governador e atual vereador na Capital, Zeca do PT; o sempre eleito mas pouco afeito a desempenhar seus cargos legislativos, porque sempre e eterno secretário de todos os governos André Puccinelli, Carlos Marun; a ex-secretária Teresa Cristina, do grupo do governador André Puccinelli a quem atendeu trocando o PSDB pelo PSB; e o deputado estadual Márcio Monteiro que carreará, além dos seus, grande parte dos votos que elegeram Reinaldo Azambuja.

 

Exceto por uma eventual surpresa, a bancada federal de Mato Grosso do Sul, em uma primeira projeção, ficará assim representada: PMDB passa dos atuais 4 deputados para 2 – Fábio Trad e Carlos Marun; o PT aumentaria sua bancada de 2 para 3 e formaria com Biffi, Vander Loubet e Zeca do PT; na do PSDB apenas a troca por Márcio Monteiro; o PSB ganharia uma cadeira a ser ocupada por Teresa Cristina; e Luiz Henrique Mandetta que manteria sua cadeira e o DEM representado. Caso os votos de Vander migrem para o seu tio Zeca do PT, abre-se a possibilidade de Geraldo Resende (PMDB) manter seu posto pela força da coligação.

 

Desta relação, e de acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral, constam os candidatos que mais investem recursos em suas campanhas. Exceção aos candidatos Dagoberto Nogueira (PDT) e Marçal Filho, que têm despendido muito dinheiro mas não figuram com reais e inequívocas possibilidades de serem eleitos.

 

Ainda que se renove nossa representação na Câmara dos Deputados, não se consegue enxergar a tão sonhada mudança na política.

 

Aliados e Oposição

Pela dinâmica da política, teríamos os seguintes quadros traçados em referência à posição das bancadas na relação direta com o presidente a ser eleito provavelmente em segundo turno:

 

No caso da reeleição de Dilma Rousseff (PT), a bancada de aliados seria composta pelo próprio PT, e o PMDB, somando cinco deputados; a deputada do PSB deve fazer uma oposição branda – até porque André Puccinelli está apoiando Dilma – e; na oposição permaneceriam os dois deputados, um do PSDB e outro do DEM.

 

Aécio Neves (PSDB) eleito, teria o apoio do deputado tucano e do democrata, repetindo a aliança nacional; a deputada eleita pelo PSB, por suas ligações com o partido do qual já integrou e; o PMDB, que é base de qualquer governo que se eleja.

 

Se Marina Silva (PSB-Rede) confirmar as pesquisas e for eleita Presidente da República, poderá contar com um deputado do PSB e com o adesista PMDB e seus dois representantes. Neste caso teria a oposição branda de dois deputados, PSDB e DEM e a oposiçao dos três petistas.

 

Até nas eleições presidenciais, surpresas não existem. Dilma Rousseff, a contragosto, fará pequenas alterações nos nomes que compõem os ministérios da área econômica, com o sobressusto de nomear para o cargo de ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, ou da Fazenda, o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Todo o restante, inclusive os erros mais acentuados, continuarão.

 

Aécio Neves é o retorno repaginado do governo Fernando Henrique Cardoso e de sua política econômica (já revelou o nome do seu ministro da Fazenda, Armínio Fraga, que ocupou o cargo de presidente do Banco Central entre 1999 e 2002, no governo FHC). Indica que terá uma economia forte e uma equipe capacitada para enfrentar o desafio econômico que eclodirá em 2015, no mais sofrerá com as negociações para manter uma base forte no Congresso, o que indica dificuldades para conter a corrupção endêmica do país.

 

Marina Silva, mais do que uma novidade, é uma incógnita. Terá que negociar em desvantagem para compor um grupo de governo que não tem. Isso significa que poderá ficar refém dos partidos mais pragmáticos, afinal, independente da ideologia que visem professar, o objetivo será sempre o mesmo: a busca do poder a qualquer custo.

 

Temos as eleições para fazermos as mudanças que queremos, mas estamos estranhamente reféns manipulados daquilo que nos apresentam. Portanto, temos eleições hoje e as ruas abertas para comportarem nossos protestos, sempre.

 

 

Siga o TopMídiaNews no , e e fique por dentro do que acontece em Mato Grosso do Sul.
Loading

Carregando Comentários...

Veja também

Ver Mais notícias