Homologação da empresa que vai construir o ''Parque Turístico Municipal Cachoeiras do Ceuzinho'', nesta segunda-feira (8), levanta debate sobre prioridades da gestão Adriane Lopes, em Campo Grande. Obras urgentes são deixadas de lado enquanto atrativos que só serão inaugurados a médio prazo ganham preferência.
O custo total da obra do Ceuzinho será de R$ 7,2 milhões e levará dois anos. Porém, há intervenções que são urgentes, como a região da Avenida Rachid Neder, que alaga quase toda vez que chove. Carros já foram arrastados, pessoas ilhadas por pouco não morreram - e prejuízo com a destruição da estrutura no local.

Córrego precisa de pontes seguras (Foto: Wesley Ortiz - arquivo)
Córrego Guariroba
Outro exemplo da incoerência no quesito prioridades se dá com a ponte sobre o Córrego Guariroba, na BR-262, saída para Três Lagoas. São diversas estruturas precárias, que sucumbem às fortes chuvas. O transtorno é enorme para moradores dessa área rural e também quem usa da via para escoar produtos agrícolas. Além disso, aulas em escolas rurais precisam ser suspensas a cada evento desse.
Crateras
A região da Chácara dos Poderes também é recordista em transtornos quando o assunto é chuva. Ali, até caminhonete atola diante das fendas abertas pelas chuvas e o consequente lamaçal das vias.
Trecho da Estrada SE-1 desmoronou em abril deste ano e recentemente em novembro. A cratera é intransitável e obriga motoristas e moradores da região a acessar um desvio de cerca de 3 Km.
Projeto
Conforme projeto, o parque terá 28 hectares de extensão e contará com um complexo turístico completo, com receptivo e toda uma infraestrutura aliada à preservação. Estão previstos quiosques, redários, playgrounds, museus, restaurantes, apoio para trilhas e uma série de atrativos. A área tem quatro cachoeiras.







