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Política

01/11/2013 09:10

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Com chapa pura, PT põe aliados em segundo plano

Eleição 2014

O PT não pretende incluir no projeto da chapa majoritária seus aliados. A ideia da chapa pura afasta as possibilidade de aliança com PSDB e até mesmo com o principal rival no Estado, o PMDB. Outros partidos como o recém criado PROS terão de se contentar com a chapa proporcional.

Conforme o ex-governador, vereador Zeca do PT, no momento, o PT planeja lançar o senador Delcídio do Amaral candidato a governador, o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, Roberto Magno Botareli Cesar, a vice, e o deputado estadual Pedro Kemp ao Senado.


Esta composição, segundo o petista, atrairia a classe mais desfavorecida da sociedade. "O voto da elite, o senador Delcídio chama", resumiu o vereador. Para Zeca, a disputa entre Delcídio, deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) e o secretário estadual de Obras Públicas e de Transportes, deputado federal licenciado Edson Giroto (PR), não representa a verdadeira sociedade. "Eles são muito elite", afirmou.


Com a formação de chapa pura, os aliados ao PT integrarão a chapa proporcional - deputado federal e estadual. O recém-formado PROS é um dos partidos que já fechou com o PT. A sigla já conta com os deputados estaduais Lauro Davi (ex-PSB) e Osvane Ramos (ex-PTdoB), além de 69 vereadores no Estado.


União difícil - O deputado Reinaldo Azambuja e o senador Delcídio, apesar de pertencerem a partidos rivais nacionalmente, se aproximaram durante a eleição municipal do ano passado. Eles se uniram para derrotar o PMDB que estava no poder da Capital há mais de 20 anos.


Esta aproximação poderá resultar em aliança para a eleição de 2014. No entanto, os dois partidos enfrentam impedimentos da nacional já que são rivais na esfera federal. Em decorrência da oposição ferrenha dos tucanos ao governo federal, as duas siglas não poderiam se unir no Estado.


Para os deputados estaduais Amarildo Cruz e Pedro Kemp a aliança entre os dois partidos. "Não há possibilidade de aliança com PSDB. Seria incoerência", afirmou Kemp. Para ele, seria complicado apoiar um senador que fará oposição ao governo federal. "É complicado votar no senador de oposição à Dilma".


"É impossível", enfatizou Amarildo. O petista disse que a oposição entre PT e PSDB é ideológica. "O PT mudou o País e o PSDB entregou o País", finalizou. 

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