Com salários de R$ 41 mil a partir de abril, os senadores brasileiros definiram na primeira reunião, após terem emendado o feriado de Carnaval, que irão trabalhar apenas 3 dias por semana.
A folga esfregada na cara do brasileiro foi autoconcedida pelos senadores, que também reduziram de 4 para 3 semanas trabalhadas presencialmente.
Com aval do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi definido que só serão votados projetos às terças, quartas e quintas-feiras.
Segundas e sextas terão sessões não deliberativas, o que significa que os parlamentares não precisarão trabalhar nesses dois dias, pois não será considerado falta.
Conforme o UOL, os senadores também instituíram o mês de três semanas. Funcionará assim: na última semana do mês, o trabalho será remoto e "com pauta tranquila".
Conforme o site, na prática, o senador só precisará trabalhar nove dias num mês em Brasília. O salário atual dos senadores é R$ 39,2 mil, mas o valor irá saltar para R$ 41,6 mil a partir de abril. O reajuste foi definido no final do ano passado.
O líder do Podemos no Senado, Oriovisto Guimarães (PR), defendeu a medida. "Acho que foi um avanço. Isto vai permitir um maior contato com a base de cada senador, uma semana por mês", afirmou. Segundo o parlamentar, a decisão foi unânime entre os líderes partidários.
Expediente a tarde
Na reunião desta terça-feira, 28, os senadores decidiram ainda que, às terça e quartas-feiras, o expediente começa só à tarde. O início programado é às 14h, mas votação mesmo só a partir das 16h. Estão liberadas no período da manhã, no entanto, sessões nas comissões temáticas. Os senadores só têm desconto no salário se faltarem nas votações em plenário, sessões que começam às 16h.
O Senado enviou nota sustentando que a decisão apenas buscou revogar deliberações anteriores da Mesa Diretora da Casa que valeram para o período da pandemia. O Senado alegou ainda que o regimento da Casa prevê que sessões podem ocorrer de segunda a quinta-feira à tarde e sexta pela manhã. As informações são do UOL/ Estadão.