A pandemia do coronavírus no mundo é assunto em todos os lugares e o risco de contaminação em aglomerados é bem maior. Deputados estaduais alertam para que haja monitoramento real sobre o aumento de casos em MS, e que participantes da manifestação, no dia 15 de março, fiquem atentos.
O deputado Gerson Claro (PP) diz que é a favor de qualquer manifesto democrático, mas que não irá. Ele alerta sobre o perigo da expansão da doença e diz que em um momento de crise mundial, a pauta da manifestação não seria a ideal.
“O alerta a partir de hoje é grave. Sou defensor de manifestação democrática, mas o assunto [do momento] não tem nada a ver com manifestação ou objetivo da manifestação. É um momento de crise que a gente tem que avaliar tecnicamente e essa decisão tem que ser a partir de como vai estar o Brasil no domingo”, explicou.
Para Marçal Filho (PSDB) a previsão é de piora no cenário e de que haverá aumento repentino nos casos no estado. Favorável ao manifesto, ele não vai participar e diz que deve haver um monitoramento das pessoas sobre o risco. “As pessoas devem verificar a situação até domingo e dependendo o ideal é não ter aglomerações”.
Barbosinha (DEM), comenta que organização do manifesto está na contramão do que o mundo está fazendo, no ponto de vista da Saúde Pública. Apesar disso, ele aponta que o manifesto é legítimo, mas que não irá.
A Secretaria Estadual de Saúde emite boletins epidemiológicos sobre os casos no estado. Até o momento nove casos são suspeitos e monitorados em Mato Grosso do Sul.