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Política

CPI do Cimi define os primeiros depoimentos

07 outubro 2015 - 11h18Por O Progresso

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) definiu na tarde de terça-feira (6) as primeiros quatro pessoas que irão depor: o sociólogo e jornalista Lorenzo Carrasco, o escritor e jornalista Nelson Ramos Barretto, o antropólogo Edward Luz e o padre Gildásio Mendes dos Santos, presidente da Missão Salesiana de Mato Grosso.

A primeira oitiva deve acontecer na próxima terça-feira, dia 13 de outubro. Entretanto, ainda não ficou definida a ordem dos depoimentos, conforme esclareceu a deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB), presidente da CPI. “Vamos verificar a disponibilidade dos depoentes e definir a ordem das oitivas”, detalhou.

Os nomes de Carrasco e Barreto foram sugeridos pelo vice-presidente da CPI, deputado Marquinhos Trad (PMDB). A indicação de Edward Luz foi feita por Mara Caseiro, e a do padre Gildásio por Paulo Corrêa (PR). Todos os nomes foram acatados por unanimidade.

Carrasco, Barreto e Edward Luz, segundo a presidente da CPI, são especialistas na área e poderão revelar de forma ampla como se dá o processo demarcatório de terras e conflitos agrários não apenas em Mato Grosso do Sul, mas em todo o Brasil. Também deverão expor suas experiências em relação a organismos internacionais e instituições que se denominam protetoras da causa indígena.

Já o representante da Missão Salesiana será chamado para explicar a relação da instituição com esse processo e com o próprio Cimi, uma vez que estudiosos da causa, como o falecido professor Antônio Brant, realizaram pesquisas e mapeamentos sobre a demarcação de terras em Mato Grosso do Sul, o que pode trazer informações preciosas à CPI.


Gastos da CPI

Questionada sobre os gastos da CPI, Mara Caseiro garantiu que os membros da comissão não vão “torrar dinheiro”, mas que a Assembleia Legislativa dará todo o suporte para que a investigação corra da melhor maneira possível.

“Conversei com o presidente e o primeiro secretário da Casa e eles garantiram todo o respaldo para que as investigações aconteçam, sejam eficazes, e dentro da maior lisura”, esclareceu.

A deputada enfatizou que “não quer uma CPI de Mídia”, mas uma investigação que traga resultados concretos, “doa a quem doer”.

Além de Mara Caseiro, Marquinhos e Paulo Corrêa, também integram a CPI os deputados Onevan de Matos (PSDB) e Pedro Kemp (PT), que na tarde de ontem foi substituído pelo seu suplente, João Grandão (PT).