Dos 30 deputados federais que abriram mão de receber o auxílio mudança, no valor de R$ 33 mil, três são de Mato Grosso do Sul. O valor é pago independentemente de o parlamentar já residir ou não na capital federal. Os dados foram informados ao UOL pela Câmara.
Tereza Cristina (DEM) abriu mão do benefício e virou ministra da Agricultura. No lugar dela entraria Geraldo Resende (PSDB), mas ele foi nomeado secretário de Saúde de MS e cedeu lugar para Bia Cavassa (PSDB).
Fábio Trad (PSD), reeleito e Rose Modesto (PSDB) novata no parlamento, também optaram por não receberem o dinheiro.
Conforme o site UOL, dos 251 parlamentares que foram reeleitos, só 13 recusaram o benefício. Em tese, eles já estavam em Brasília e não precisariam gastar com mudança.
Na última segunda-feira (25), a Câmara pagou R$ 16 milhões aos 477 deputados eleitos e reeleitos referente ao auxílio-moradia. A Casa se baseou em uma decisão judicial, proferida na semana passada, que determinou que o pagamento voltasse ser válido
Se algum congressista optar por não receber o valor, deve comunicar formalmente à Mesa Diretora da Casa, antes do pagamento.
Números do auxílio-mudança
Ainda segundo o UOL, A Câmara pagou R$ 17 milhões em auxílio-mudança a 505 deputados ao final da legislatura de 2018. No início da legislatura de 2019, a Casa desembolsou R$ 16 milhões para custear o benefício a 477 deputados.
Entre dezembro e fevereiro, na troca de legislaturas, foram pagos R$ 33 milhões em auxílio-mudança. Os números de deputados consideram suplentes que assumiram a função.