No terceiro bloco do debate TopMídiaNews/SBT-MS, os candidatos ao governo continuaram com embates diretos. As perguntas tiveram duração máxima de 30 segundos, e as respostas 90 segundos, com réplicas e tréplicas de 30 segundos. Com tema livre.
A candidata Giselle Marques (PT) perguntou para Magno Souza (PCO) se ele concorda com armamento e facilitação de armas de fogo.
A pergunta foi: "Em seu debate com o Contar, ele disse que as armas devem estar nas mãos das pessoas certas. Essas pessoas têm que ser brancas? Essas pessoas têm que ser fazendeiros?"
A candidata ainda aproveitou para criticar o candidato Capitão Contar (PRTB), que falou sobre o seu financiamento de campanha.
E em resposta, Magno mais uma vez falou sobre as condições ruins dos povos indígenas e criticou uso das forças de segurança contra os indígenas.
“Eu, como indígena, quero o fim do latifúndio porque não gera emprego e quer ver o indígena como escravo. Eu quero a reforma agrária e ver o indígena como empresário. E demarcação imediata a todos os indígenas. Quero mais emprego e tirar os indígenas da rua. Eles estão pedindo comida. Será que os fazendeiros que queimam nossas casas são cidadãos de bens? Isso é uma pouca-vergonha para o Estado. Eu quero paz."
Na réplica, Giselle Marques mais uma vez criticou Contar e questionou de onde vem os recursos de sua campanha, lembrando sobre os indícios de corrupção do governo de Bolsonaro.
“Será que o esquema de financiamento do candidato Contar está vindo de propina do Ministério da Saúde? Ou será que está vindo das barras de ouro negociadas no Ministério da Educação?”.
Na tréplica, Magno mais uma vez pediu voto para Lula.
“É Lula presidente e índio o primeiro governador de MS. Queremos abrir a Funai para a população indígena. A luta é nossa! É fora Bolsonaro e Lula presidente.”