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Política

17/03/2014 11:00

Delcídio descarta 'velhos caciques' e quer 'cara nova' para vice

Carta na manga

Durante lançamento da pedra fundamental do Hospital da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems), na manhã desta segunda-feira (17), em Campo Grande, com a ausência do governador André Puccinelli (PMDB) que de última hora se fez representar pela secretária de Estado da Educação, Thie Iguchi Viegas dos Santos, o senador Delcídio do Amaral (PT) foi o mais assediado entre as autoridades presentes.

Coerente em suas posições, o senador defendeu a posição petista de apoio total ao ex-prefeito Alcides Bernal e ressaltou que “ninguém pode falar nada do PT, porque mantivemos posição do começo ao fim", e ressaltou que foi uma defesa . Em relação ao governo municipal de Gilmar Olarte, avaliou que ainda é muito recente e não pode ter uma avaliação precisa, mas observou que ele acertou ao procurar o diálogo com as diversas correntes partidárias. "Bernal erro neste ponto. Ele ganhou sozinho, mas não podia governar sozinho", avaliou.

Eleições

 

Questionado sobre a possibilidade de Reinaldo Azambuja (PSDB) ser candidato a vice-governador em sua chapa, evitando um confronto direto nas urnas com o atual governador, disse que é clara a posição do deputado: "Ele sai candidato a governador ou ao Senado, é a posição que ele colocou como clara e absoluta".

As possibilidades, nesse caso, de uma coligação com PPS de Athayde Nery, que esteve presente em recente evento do PSDB em Ponta Porã e que foi vice na chapa de Azambuja para a prefeitura da Capital, ou do PDT de João Leite Schmidt, para agregar maior tempo do horário gratuito, não foi descartada. "Estamos no momento de agregar, buscar coligações. Estamos abertos e articulado. Nós queremos que o vice-governador da chapa seja uma nova liderança política. Achamos que o momento é de dar espaço para essas novas lideranças" disse Delcídio.

Essa postura joga por terra as pretensões de velhos caciques que tem procurado colocar seus nomes como 'candidatáveis', e abre um enorme leque de possibilidades. Excluído a possibilidade de chapa pura, com um vice do PT, como quer o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos (Zeca do PT), e o PSDB que já ocuparia o senado com Azambuja, a disputa atrai os novos partidos que tiveram bom desempenho nas eleições 2012.

Os partidos tradicionais que não renovaram suas lideranças, nesse caso, seriam bons parceiros para compor a chapa proporcional. No PDT, Dagoberto Nogueira deixou de ter alguma expressão política, ainda que se ofereça sempre e para qualquer cargo; João Leite Schimdt não vestiria bem a roupagem de candidato a cargo executivo, preferindo a roupagem mais confortável, e que lhe cabe melhor, de arguto articulador; Felipe Orro prefere o legislativo. O PPS, outro partido disputado em função do horário eleitoral gratuito, e mesmo tendo Athayde Nery participado como candidato a vice de Reinaldo Azambuja, não possui contingente eleitoral expressivo no Estado. Do PSD e seu presidente Antônio João, o senador quer se afastar até uma distância segura.

Carta na manga

Essa nova liderança está sob a manga do terno que Delcídio mandou talhar para sua possível posse no Parque dos Poderes. Talvez o 'novo' passe a ocupar o patamar de 'nova liderança' a partir destas eleições. O senador guarda a sete chaves este nome, se é que já o tem, e aumenta a expectativa entre os partidos candidatáveis.

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