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Política

22/03/2014 10:10

Delcídio não era diretor da Petrobras e indicação foi do Senador Renan Calheiros do PMDB

Escândalo Petrobras

Na última quinta-feira (20) a discussão em torno da indicação do ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, colocou o senador petista Delcídio do Amaral (PT/MS) de um lado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL) de outro na questão da responsabilidade pela nomeação de Cerveró, envolto em investigação sob suspeita de fraude, superfaturamento e evasão de divisas na compra de uma refinaria obsoleta em Pasadena (EUA) em 2006.

Na ocasião, Delcídio era presidente da CPI dos Correios, uma das poucas que chegou a ser efetiva no embasamento das acusações sobre caso Mensalão que culminaram no julgamento dos acusados pelo Supremo Tribunal Federal.  O senador petista passou duras penas diante do volume de trabalho que possuía na ocasião e estava afastado desde 2001 das atividades dentro da Petrobras.

Neste mesmo ano, segundo Delcídio do Amaral, o senador foi consultado sobre a indicação que já teria sido feita por membros do PMDB. Funcionário de carreira desde 1975, Cerveró conhecia a fundo a Petrobras pelo trabalho técnico de desenvolvia junto à estatal.

Delcídio ressaltou que houve uma aproximação entre o ex-diretor da Petrobras e o PMDB de Renan Calheiros. "Não indiquei o Nestor. Fui consultado e não coloquei nenhum óbice, ele é empregado de carreira da companhia e eu disse que ele tinha vários serviços prestados. Sei que o senador Renan tinha interesses e forte ascendência sobre a Diretoria Internacional. O PMDB participou da indicação, era representado na Diretoria Internacional pelo Nestor, isso é fato sabido, não há novidade" - afirmou o senador petista

CPI perigosa - em entrevista para a Folha de São Paulo, o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB) afirmou ser completamente desnecessária a abertura de uma CPI da Petrobras em ano eleitoral. "No ano eleitoral, acho que uma CPI pode ser complicado. Se houver uma boa investigação do Ministério Público, já é satisfatório", disse à Folha nesta sexta-feira (21).

Entenda o caso - A compra da refinaria da empresa Astra Oil está sendo investigada pela Polícia Federal, Tribunal de Contas da União e Congresso Nacional. Na época, a refinaria foi adquirida pela estatal por US$ 1,18 bilhão, valor 8 vezes maior do que havia sido comprada pela empresa belga. Em 2006, a transação foi aprovada por Dilma Rousseff que era presidente do Conselho de Administração da Petrobrás e ministra-chefe da Casa Civil durante o segundo mandato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

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