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Política

29/06/2015 11:08

Depois de indicar comando no MTE, Dagoberto quer também Funasa

Já controla MTE

As negociações pelas indicações dos cargos federais em Mato Grosso do Sul continuam intensas em Brasília. Entre as possíveis nomeações, o PDT pleiteia a direção da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) no Estado.

O objetivo é indicar o chefe de gabinete do deputado federal Dagoberto Nogueira, Sérgio Castilho Vieira. “Nós temos a Superintendência do Trabalho [com Yves Drosghic], mas não abrimos mão da nomeação”, revela o deputado.

De acordo com ele, o senador Delcídio do Amaral (PT), que conduz as articulações, estava aguardando a aprovação das MPs (Medidas Provisórias) do Governo Federal antes de entregar a lista para o Palácio do Planalto, mas deve acelerar as tratativas durante a semana.

Em relação aos conflitos entre parlamentares do PDT que ameaçam a independência no Congresso Nacional, Dagoberto ameniza e destaca que o partido votou contra a presidente Dilma Rousseff (PT) apenas em projetos que contrariam as ideologias da sigla.

“Nós estamos votando as matérias de interesse do Governo. Só fomos contra MPs 664 [que restringe o acesso ao pagamento da pensão por morte] e 665 [que restringe o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso], pois são contrárias aos interesses dos trabalhadores. Mas o ex-presidente Lula sempre nos liberou nessas questões”, justifica.

Indicações

Os cargos federais costumam ser disputados entre os partidos, pois além do prestígio oferecem remunerações de até R$ 29 mil. Entre outras, as indicações também devem preencher as diretorias do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais em Mato Grosso do Sul) e  Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito).

Até o momento, o Estado já emplacou três nomes para atuar diretamente em Brasília. A ex-secretária de Trabalho e Assistência Social, Tânia Garib, foi nomeada para o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; o ex-secretário estadual de obras, Edson Giroto (PR), trabalhará como assessor especial do Ministério dos Transportes, e o ex-deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT) foi nomeado assessor especial dos Correios.

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