Deputado estadual reeleito, Gerson Claro, dos Progressistas, é um dos favoritos para assumir a presidência da Assembleia Legislativa, na legislatura de 2023, que terá início em 1° de fevereiro.
O deputado, que já foi líder do governo, não descarta a disputa, mas salienta que tudo será feito em nome de um grupo e se tiver apoio da maioria dos parlamentares.
Gerson Claro é da base do governo e tende a ter apoio dos tucanos, inclusive do governador eleito, Eduardo Riedel.
Sobre o assunto, ele disse ao TopMídiaNews, que a definição será em janeiro, e que o Progressistas tem essa possibilidade.
“A gente enquanto partido tem pleiteado por ter tido uma participação forte na eleição do governador eleito, Eduardo Riedel. Enquanto partido pleiteamos esse poder que é o comando da Alems. Porém, não há definição ainda e estamos apenas conversando com todos os deputados. Até porque a escolha da mesa começa a ser definida a partir de janeiro."
Claro pontua ainda que se haver consenso de chapa única e sendo o PP o escolhido, o objetivo será garantir harmonia entre o legislativo e executivo. "Acho que a possibilidade é de um consenso e o PP pode ter sim uma vaga de presidente. Mas essa definição acontece só no próximo governo."
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) declarou à imprensa, há alguns dias, que o próximo presidente não necessariamente precisa ser do PSDB. Mas também indicou que o alinhamento do próximo presidente da Casa de Leis com o futuro governo é importante para passar projeto relevantes à população.
Em relação à declaração, Gerson Claro pontua que a sinalização de Azambuja é positiva. "É uma boa sinalização, e quem for o presidente terá essa prerrogativa administrativa. A mesa diretora, tem uma função primordial que é garantir que os deputados tenham força do mandato na sua essência, e garantir o exercício pleno dos mandatos."
A disputa pela presidência da Alems promete ser acirrada já que deputados como Mara Caseiro (PSDB), Lídio Lopes (Patri), Zé Teixeira (PSDB) e Londres Machado (PP) também já dispuseram seus nomes e iniciam articulações.
Ao cargo de primeiro secretário, as figuras que disputam são Paulo Corrêa (PSDB) e Jamilson Name (PSDB).