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Política

02/11/2016 07:00

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Devolver dinheiro é colaborar para o enriquecimento ilícito do município, dispara Siufi

O vereador solicita a suspensão da decisão que exige a devolução de R$ 1 milhão aos cofres públicos

O vereador Paulo Siufi (PMDB) tenta suspender os efeitos da decisão da Justiça Estadual que condenou o parlamentar a ressarcir a prefeitura de Campo Grande no valor de R$ 1 milhão e à perda de seus direitos políticos por oito anos. A decisão foi dada pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos e Coletivos, Individuais e Homogêneos de Campo Grande, que condenou o parlamentar a ressarcir o valor recebido durante cinco anos de trabalho prestado como médico na UBSF (Unidade de Saúde Básica da Família) Manoel Cordeiro, no distrito do Aguão.

Na defesa, o peemedebista afirma que caso devolva o valor solicitado, estará colaborando para o enriquecimento ilícito do município, já que a prefeitura terá, no cofre, valores que não lhe pertencem. "Mantendo-se a decisão como está, o enriquecimento ilícito para o Município irá ocorrer, especialmente porque irá receber valores que não lhe são de direito", diz o documento.

Diante disso, Paulo Siufi alega que o valor a ser devolvido está errado, assim como o valor da multa fixada e solicita que o cálculo seja refeito, pedindo ainda, a suspensão dos efeitos suspensivos. "Diante do exposto, pleiteia o embargante o saneamento da omissão, especialmente sobre o valor da condenação, para efeitos de complementação da sentença, devendo o cálculo ser refeito. Por fim, requer a atribuição dos efeitos suspensivos aos presentes embargos de declaração", diz o documento protocolado judicialmente.

Siufi afirmou ao TopMídiaNews que prestava serviço no local nos dias de segunda-feira e questiona o fato de outros médicos não se tornarem alvo de investigação. "Eu trabalhava toda segunda-feira, que foi o que ficou acordado e eu aceitei por ser um dia da semana. Se fosse todos os dias, eu não poderia até porque eu sou vereador e tenho sessão nos outros dias. Cada dia tem um médico que atende lá, mas só eu sou alvo de investigação. Vou recorrer da decisão porque eu recebi pelo trabalho que prestei no local".

A ação por improbidade administrativa foi aberta em outubro de 2015. A carga horária a ser cumprida era de 20 horas por semana, mas segundo o MPE (Ministério Público Estadual), o vereador e mais cinco médicos cumpriam apenas quatro.

 

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