Diretórios regionais dos partidos União Brasil e Progressistas pisaram no freio no meio das negociações para firmar uma federação. Por enquanto, o "casamento" entre os dois partidos, que em MS, tem as senadoras Soraya Thronicke e Tereza Cristina como presidentes não teve "papel assinado".
Um dos entraves para finalizar o acordo seria as disputas internas sobre quem ficaria ao comando dos partidos com o cargo de coordenador (a) nos estados. As lideranças estão com dificuldades de resolver as crises, informou a Folha de São Paulo.
Ao menos sete estados já teriam exposto que não querem abrir mão dos comandos, dos partidos.
Em Mato Grosso do Sul, Soraya e Tereza Cristina evitam dar opiniões sobre o tema. Apesar de não esboçarem dificuldades em aceitar a federação.
As principais dificuldades estão nos estados do Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraíba, Paraná e São Paulo.
O nome da federação caso seja concluída será "União Progressista".
O presidente nacional do PP, deputado e presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e o presidente do União, Luciano Bivar devem se reunir nos próximos dias para dialogar.
Outro partido que tenta entrar nesta federação é o Avante, porém, sofre resistência.
Caso a federação prospere, o PP e União Brasil ficaram com a maior bancada no Congresso Nacional, com 108 deputados, superando o PL com 99 e a federação do PT, PC do B e PV, que soma 81.
Prazo para aderir à federação
Ainda segundo a Folha, a lei que criou as federações partidárias foi validada na última quarta-feira (9) pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que definiu o prazo final de 31 de maio para que as siglas possam se unir neste ano.
Nas federações partidárias, as legendas que se associam são obrigadas a atuar de forma unitária ao menos nos quatro anos seguintes às eleições, nos níveis federal, estadual e municipal. O não cumprimento dessa regra pode gerar punições.