Eleições internas do Partido dos Trabalhadores teve confusão com direito a bate-boca e contestação do pleito, neste domingo (2), em Campo Grande. Um dos questionadores do processo acabou expulso da votação. 

O pleito ocorreu no Sindicato dos Trabalhadores em Educação Fundação UFMS e IFMS, na Vila Ipiranga. Um grupo de membros do partido questionou a falta de parcialidade na disputa, visto que os candidatos ao cargo de secretário da Juventude eram os mesmos que compunham a comissão organizadora das eleições. 

''Quem está na disputa são os mesmos que ditam as regras, tipo assim'', definiu um dos críticos ao processo. 

Quem iniciou o questionamento da lisura do evento acabou expulso, segundo apurou o TopMídiaNews. Havia duas chapas disputando o comando da Juventude e uma das candidatas a nível estadual também fazia parte da comissão eleitoral. 

Ainda segundo a apuração, a presidente do SISTA-MS é quem expulsou o agente questionador. 

Conforme gravação recebida pelo site, um dos alvos do questionamento do processo diz à plateia que o congresso em questão iria continuar e quem estiver insatisfeito que entrasse com recurso. Ele seria assessor da vereadora Luiza Ribeiro e, por estar inapto à disputa, teria elencado outra pessoa para concorrer ao cargo. 

Na confusão, quase todo o grupo que questionou o processo deixou o local. Porém, a eleição seguiu mesmo assim e uma das chapas foi eleita. Uma fonte, que não quis se identificar, garantiu que a contestação segue e um recurso deve ser apresentado oficialmente para anular o pleito. 

Igualmente foi dito pelo denunciante que o encontro serviu para a seleção de delegados que votarão em âmbito estadual. Quem denuncia diz que o grupo questionador do processo estava em número muito superior e que escolheria mais representantes que o grupo questionado. 

''Ainda elegeram vários delegados em cima do número de credenciados do início do evento, mesmo após as ausências'', lamentou o agente questionador. 

A assessoria da vereadora informou que não foi uma eleição e sim um congresso. E como o assunto envolve assessores de outros parlamentares, prefere não comentar o caso. O espaço está aberto para manifestação dos demais envolvidos.