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Política

há 10 anos

Em MS, parlamentares se preparam para fusão entre PSB e PPS

Em Mato Grosso do Sul, as lideranças do PSB e PPS já se preparam para a fusão entre as duas legendas. Na semana passada, as duas siglas começaram a discutir o novo estatuto partidário, pois pretendem finalizar a fusão antes de outubro, para que seus integrantes possam disputar as eleições municipais de 2016.

“A questão da fusão do partido é um processo que eles tinham decidido antes do período eleitoral de 2014, durante pré-candidatura de 2013, mas firmou a candidatura do Eduardo Campos e da Marina Silva (PSB). Depois disso, o bloco partidário foi amadurecendo a ideia”, explica a vereadora Luiza Ribeiro (PPS).

Conforme informações do jornal Folha de S. Paulo, a nova legenda formará a quarta maior bancada na Câmara Federal, atrás apenas do PT, PMDB e PSDB. Com a possível denominação de Partido Socialista, 40, o grupo contará com 45 deputados federais, entre eles Tereza Cristina (PSB-MS), e sete senadores.

Para o deputado estadual José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSB), a junção reflete o momento político. “A fusão é positiva. Acho que é uma tendência não só do PSB, mas também de outros partidos para buscar o fortalecimento através das fusões até porque a possível reforma eleitoral vai acabar com as coligações proporcionais”, pontua.

Em tramitação no Congresso Nacional, o projeto que determina o fim das coligações para as chapas proporcionais prejudica os pequenos partidos que só vão poder contar com o tempo de rádio e televisão correspondentes às suas legendas. A medida agrada a maioria dos parlamentares e deve ser aprovada como forma de fortalecer os partidos maiores.

Deputado estadual Barbosinha (PSB) Foto: Geovanni Gomes

(Vereadora Luiza Ribeiro (PPS) - Foto: Geovanni Gomes)

De acordo com Luiza Ribeiro, a decisão da executiva nacional será de fácil aplicação em todo o país. “Em minha opinião, existe uma coincidência ideológica. Ambos os estatutos partidários possuem uma preocupação com uma sociedade mais justa, socialista, sustentável e estamos agora iniciando os debates regionais”, explica.

Barbosinha complementa que ambos partidos serão beneficiados com a aglutinação de lideranças políticas e parlamentares. Além disso, o bom relacionamento entre os militantes de ambos os partidos deve facilitar a negociação no Estado. “Uma vez encaminhado, vamos ver aqui na formação diretórios, mas acho que não vai ter problema. Tenho um diálogo muito bom com diretório estadual, sou grande amigo do Athayde Nery (presidente regional do PPS)”, completa.

Outras fusões

As direções de PTB e DEM também estudam seguir o mesmo caminho que as legendas socialistas. No final do mês passado, lideranças nacionais anunciaram que o assunto será discutido durante as convenções partidárias, sendo que a ideia é criar um partido com a sigla PTB e o número do DEM, 25.

Deputado estadual Barbosinha (PSB) Foto: Geovanni Gomes

(Deputado estadual Zé Teixeira (DEM) Foto: Wagner Guimarães/ALMS)


Segundo a Revista Época, calcula-se que, se aprovada a fusão, a nova legenda deve surgir com direito a R$ 65 milhões por ano. Neste caso, a presidente do PTB, deputada Cristiane Brasil (RJ), continuaria no posto e o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), seria o chefe do Conselho Político que vai reunir parlamentares das duas siglas.

No Estado, o deputado Zé Teixeira (DEM) defende a redução das siglas partidárias, mas vê dificuldades entre a fusão do PTB com seu partido, pois o primeiro faz parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT) enquanto o grupo democrata é do grupo de oposição. A ideia também incomoda os petebistas que ameaçam uma debandada em massa para o Solidariedade.

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