O prefeito Gilmar Olarte (PP) continua a manter distância segura da imprensa. Envolvido em série de escândalos, as declarações do chefe do executivo se tornaram restritas a assuntos escolhidos pelo mesmo. Contra seu mandato pesam a investigação do Gaeco (Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado), reajustes milionários inexplicáveis à concessionária de lixo CG Solurb e o tapa buracos fantasma.
Durante evento na Secretaria da Mulher na manhã desta terça-feira (24), o prefeito delimitou os assuntos dos quais estaria disposto a falar.
“Vamos falar hoje de ônibus e dessa campanha. Se vocês quiserem falar coisas boas como os projetos que estão ficando prontos, campanhas de proteção as nossas mulheres, Casa da Mulher Brasileira, eu estou à disposição de vocês. Eu não vou entrar mais nessas balas divididas”, se restringiu a dizer pouco antes de determinar a assessoria de imprensa que interrompesse as perguntas.
A atitude de Olarte vai contra aos anseios da sociedade que cada vez mais exige transparência da gestão pública. Disponibilizar informações claras e objetivas, permitindo o acompanhamento da gestão pelo cidadão, o chamado controle social, tem sido a meta de ações promovidas pela CGU (Controladoria Geral da União) em todo o país.
Na contramão, o prefeito de Campo Grande se mantém alheio e calado, entrando em conflito com a imprensa e se negado a esclarecer a população sobre o uso de recursos públicos, bem como de sua reputação ilibada.