O deputado estadual Capitão Contar (PL) decidiu cobrar explicações sobre a falta de medicamentos e a falta de manutenção dos prédios de unidades de saúde de Campo Grande. Pelo menos oito remédios considerados importantes estão em falta e a população teria reclamado da ausência deles.
Entre os medicamentos em falta estão: furosemida, isordil, clopidogrel, salbutamol, amoxicilina, clavunato, bromoprida, ibuprofeno entre outros.
Para o deputado, com a saúde não se pode brincar e muito menos faltar com medicamentos importantes e pediu detalhes sobre o abastecimento para a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
“É inadmissível o que a população vem passando com a falta de medicamentos. Esse é um problema recorrente e que precisa ter uma resolução. A lista de medicamentos em falta é grande e também faltam itens utilizados nas salas vermelhas, necessários na estabilização de pacientes. Saúde é coisa séria, não pode esperar”, justificou Contar.
Contudo, não é a primeira vez que o parlamentar encaminha um requerimento quanto a falta de medicamentos. Aproveitando o ensejo, Contar solicitou melhorias nos prédios das unidades de saúde do CRS Coophavila ll e USF Estrela Dalva.
“Durante as últimas chuvas que aconteceram na Capital, ambas as unidades chegaram a ter os trabalhos prejudicados, por escorrer água entre as telhas, danificando diversos equipamentos de saúde. Por isso apresentei uma indicação pedindo urgência na manutenção desses edifícios. É revoltante saber que os sul-mato-grossenses estão sendo atendidos em um ambiente inapropriado para os pacientes e aos profissionais de saúde”.
No final do ano passado, Contar apresentou o projeto de lei que tinha como objetivo garantir a divulgação de informações sobre o estoque de medicamentos de distribuição gratuita no estado.
Além disso, trouxe para a Casa de Leis, um projeto que determinava divulgação dos pacientes em fila de espera que aguardam por consultas (discriminadas por especialidade), exames e intervenções cirúrgicas e outros procedimentos nos estabelecimentos da rede pública de saúde e de instituições conveniadas prestadoras de serviços ao SUS (Sistema Único de Saúde). Porém, ambos foram arquivados na CCJR.