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Política

Flávio César diz que apreensão dos celulares pelo Gaeco é algo 'normal'

Operação Coffee Break

25 agosto 2015 - 12h53Por Anna Gomes

O vice-presidente da Câmara Municipal Flávio César (PTdoB), que a princípio deve assumir a Prefeitura de Campo Grande, comentou que a apreensão de seu aparelho celular capturado pelo promotor e coordenador do Gaeco, (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira não passa de 'um procedimento normal'

Quando interrogado a respeito das comemorações do aniversário da Capital que acontecem amanhã (26), Flávio César se limita em dizer que "Campo Grande não pode parar".

Além do celular do vice-presidente, o procurador também apreendeu os aparelhos telefônicos dos vereadores Otavio Trad (PTdoB) e Eduardo Romero (PTdoB).

No final da manhã de hoje,  Flávio César (PTdoB), fez um pronunciamento na Casa de Leis, onde ele relata que deve assumir a prefeitura, a 2ª vice-presidente da Casa, a vereadora Thais Helena (PT), deve assumir a presidência da Câmara Municipal.

Operação Coffee Break

A Justiça determinou o afastamento do presidente da Câmara Municipal de vereadores da Capital, o vereador Mário César (PMDB). A medida foi cumprida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço direito do Ministério Público Estadual.

O afastamento é mais um dos desdobramentos da operação Coffee Break, deflagrada hoje, e que já determinou o afastamento do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP). Foram detidos nove vereadores, um ex-vereador, e três empresários.

A Coffee Break é considerada um desdobramento da operação Lama Asfáltica, e o nome da nova etapa se refere ao código utilizado para conseguir propinas: tomar um cafezinho.  O promotor de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira, coordenador do Gaeco, está na Câmara Municipal realizando notificações.

Os comentários dos bastidores da política afirmam que a investigação é ligada com a queda de Alcides Bernal (PP), da Prefeitura de Campo Grande. A operação Lama Asfáltica revelou suposto esquema de compra de votos dentro da Câmara Municipal, e a queda de Bernal tem forte suspeita de envolvimento do empresário João Amorim, principal pivô do esquema com os vereadores.