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Política

03/09/2015 09:20

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Gaeco ouve mais um vereador e empresários envolvidos na Coffee Break

Previsto para ocorrer na manhã desta quinta-feira (3), um dos depoimentos da Operação Coffee Break foi cancelado. Porém, nesta tarde um vereador e dois empresários serão ouvidos na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), em Campo Grande. Vanderlei Cabeludo, Carlos Naegele e outro citado, não revelado, prestam depoimento hoje.

A oitiva da manhã foi cancelada, e o motivo do cancelamento seria uma resignação, solicitando uma nova data para o depoimento. O depoente desta manhã não seria nem vereador e nem empresário, mas não teve o nome revelado.

No entanto, as oitivas seguem no período da tarde. O primeiro a ser ouvido será o vereador peemedebista Vanderlei Cabeludo (PMDB), às 14h30. Após o depoimento do parlamentar, dois empresários devem chegar à sede para serem ouvidos. As informações foram confirmadas pela comunicação do Gaeco.

Um deles é o dono do jornal Midiamax, Carlos Eduardo Naegele, foi flagrado em interceptações telefônicas, realizadas pela Polícia Federal, dialogando com o empreiteiro João Krampe Amorim, pivô da Operação Lama Asfáltica. Naegele, segundo as investigações, mantém uma relação próxima com o empreiteiro e em algumas ligações, aparece conversando com o empreiteiro sobre a cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal. Leia mais aqui.

Segundo o Gaeco, um dos empresários ingressou um pedido de adiamento do depoimento semelhante aos ocorrido agora pela manhã, alegando que não estaria na Capital na data de hoje, mas até o momento, a assessoria não soube informar se o pedido foi protocolado a tempo para que o adiamento ocorra.

O Gaeco ouviu ontem (2), o deputado estadual Cabo Almi, do PT, que foi chamado na condição de testemunha, o secretário do Governo da Prefeitura Municipal de Campo Grande, Paulo Pedra (PDT), e o vereador Ayrton Araújo (PT). 

Mais uma testemunha deve ser ouvida amanhã na Operação, totalizando sete oitivas realizadas nesta semana. A partir da próxima quarta-feira (9), novos depoimentos serão colhidos segundo o revelou o coordenador do Gaeco, Marcos Alex Vera de Olveira.  A terceira fase e deve ser concluída até o final do ano em que a equipe analisará os dados bancários e fiscais dos envolvidos.

Operação Coffee Break

É o resultado de duas operações realizadas, uma do próprio Gaeco que investigou o prefeito afastado Gilmar Olarte, do PP, em 2014, em que o apontou como principal articulador em esquema estelionatário e investigado por crimes de corrupção passiva, continuidade delitiva e lavagem de dinheiro. O objeto serviu de base para abertura da Comissão Processante na Câmara.

Já a outro, se trata da Operação Lama Asfáltica deflagrada pela Polícia Federal que desmantelou a quadrilha especializada em fraudar licitações de obras públicas. O valor desviado foi de R$ 11 milhões podendo chegar a R$ 45 milhões desviado dos cofres públicos.

Em todas as operações, tanto os promotores quanto os agentes flagraram conversas dos envolvidos sobre obtenção de vantagens, inclusive econômica, e oferecimento de cargos na administração de Gilmar Olarte, antes mesmo, que o prefeito atual Alcides Bernal fosse cassado no dia 13 de março de 2014. Após o cruzamento de dados, os promotores encontraram irregularidades e o objeto foi alvo de inquérito preparatório para apurar as denúncias batizado de Operação Coffee Break.

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