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TRANSPARÊNCIA GOV MS
Política

Governador pede que proposta de socorro aos estados seja votada urgente

Mais cedo, a senadora Simone Tebet disse o texto estará redondo até quarta-feira

27 abril 2020 - 13h47Por Rayani Santa Cruz

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou nesta segunda-feira (27) a urgência de votação das medidas de socorro aos estados e municípios e defendeu uma solução de consenso entre Governo Federal, Câmara dos Deputados e Senado para evitar um colapso econômico. 

A preocupação é por causa da previsão de queda da arrecadação de R$ 250 milhões no mês de maio em Mato Grosso do Sul. 

“A cada dia que passa os estados vão ficando sem expectativa. Você não tem nenhum socorro. Eu tive uma videoconferência, com o presidente Bolsonaro, no dia 23 de março, em que foi anunciada prorrogação das dívidas dos estados com o governo federal e até agora nenhuma medida legislativa foi tomada nesse sentido. A gente corre contra o tempo porque as medidas de saúde e as despesas para atender os mais vulneráveis acontecem todo dia. Hoje mesmo de manhã estamos fazendo uma grande entrega aos 79 municípios de cestas de alimentos para os municípios. Temos que fazer menos política e mais resultado, buscar os resultados para sair da crise”, afirmou Reinaldo Azambuja, em entrevista à rádio BandNews FM. 

A senadora Simone Tebet (MDB/MS) destacou nesta manhã que mesmo com a crise política, as negociações em relação ao projeto de socorro estão em andamento e texto fica pronto até quarta. “Agora chegou a vez do auxílio aos estados e municípios que perderam arrecadação e que precisam de recursos para pagar a  folha de servidor, para cobrir os gastos com saúde, educação, segurança. Acho que até quarta-feira teremos um texto redondo para que a gente possa votar e na outra semana na Câmara dos Deputados”, adiantou.

(Simone Tebet, Foto: Wesley Ortiz)

Economia de MS

Com a economia baseada no agronegócio, o estado tem como principal fonte de receita o ICMS, que é um imposto estadual que incide sobre a circulação de mercadorias. É com esse dinheiro que o Estado faz investimentos em saúde, segurança e educação, paga fornecedores e o salário dos servidores. Com a pandemia e a paralisação das atividades econômicas, a arrecadação despencou e as despesas com saúde dispararam.

Reinaldo Azambuja reforçou ainda que a prioridade é salvar vidas, que o isolamento social está mantido, e que no futuro serão tomadas medidas equilibradas e responsáveis para uma retomada das atividades produtivas com segurança para os funcionários e consumidores.