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Política

05/01/2023 16:52

Influencer próximo de filho de Bolsonaro é preso por venda ilegal de armas no DF

Ele já registrou boletim de ocorrência para o filho 04 do presidente

Empresário e influenciador digital, Maciel Carvalho, 41 anos, foi preso, nesta quinta-feira (5), por posse, porte e comércio ilegal de armas de fogo, em Águas Claras, no Distrito Federal. Ele seria pessoa próxima a Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Segundo o Metrópoles, Carvalho foi o alvo principal da Operação Falso Coach, da Polícia Civil do DF, já que teria usado documentos falsos para comprar grande quantidade de armas. 

Maciel e o ''04'' 

Maciel Carvalho seria homem de confiança de Jair Renan Bolsonaro, diz a Coluna Na Mira, do Metrópoles. Em 29 de setembro do ano passado, Maciel é que registrou boletim de ocorrência, após a casa do filho do presidente ser pichada por vândalos. 

Coaching

Carvalho, diz a reportagem, também deu aulas de tiro para o filho ‘’04’’ do presidente e para a mãe dele, Ana Cristina Siqueira Valle. 
 
Maciel Carvalho também ministrou aulas de tiro para o filho de Bolsonaro e para a mãe de Jair Renan, Ana Cristina Siqueira Valle. A investigação descartou qualquer envolvimento da família Bolsonaro nos crimes contra o empresário. 

Jair Renan seria pessoa próxima ao investigado Mandados foram cumpridos em três endereços do DF. (Foto: Reprodução Rafaela Felicciano - Metrópoles)

Falso 

A Operação Falso Coach cumpriu três mandados de busca e apreensão, sendo um em um imóvel em Águas Claras e em duas salas comerciais no Setor de Indústrias Gráficas. Em uma delas funcionava uma loja de armas e munições. 

Maciel estava em liberdade provisória e usava CPFs falsos para ocultar antecedentes criminais e conseguir o registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Com o documento, Maciel comprou diversas armas de fogo.

Ficha

O Metrópoles trouxe ainda que Carvalho tinha diversas passagens na polícia por falsificar documentos. Ele também é suspeito de estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo. 

O Metrópoles informou que entrou em contato com as defesas dos envolvidos, mas não teve retorno e o espaço segue aberto.  

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