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Política

28/08/2015 10:30

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Investigados na Coffee Break podem ser presos, afirma procurador-geral

O procurador-geral de justiça Humberto Brites  afirmou que os investigados na operação Coffe Break - entre eles nove vereadores - podem ser presos pela polícia. Sobre o pedido de afastamento expedido na terça-feira (25) do então prefeito Gilmar Olarte (PP) e do ex-presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Mario Cesar (PMDB), Brites explicou que se trata de medida cautelar que só tirou do foco da investigação o ex-prefeito e o ex-presidente da Câmara e que a mesma “tende a se tornar uma ação satisfativa”.

No fatídico dia em que Campo Grande teve três prefeitos, também foram apreendidos 17 celulares, que serão periciados pela Polícia Civil. Quanto a uma possível prisão dos envolvidos ao final da investigação, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e conduta coercitiva, o procurador disse que essa é “uma possibilidade muito grande”.

Perguntado se o “goiano”que aparece nas interceptações telefônicas é Gilmar Olarte, o procurador respondeu que ainda não dá para concluir nada, pois as provas ainda estão sendo analisadas dentro do contexto probatório e o processo corre em segredo de justiça. O codinome aparece nas ligações entre ‘Fabão’, Mario Cesar e o empresário João Amorim.

Conforme o entrevistado, há depoimentos marcados no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na próxima semana, mas a Câmara já foi oficiada sobre o que já foi apurado até o momento na Coffee Break. Brites confirmou que Olarte ainda não foi localizado, mas está entre as pessoas que devem ser ouvidas nos próximos dias.

“Muita coisa virá pela frente do que foi apurado pela CGU (Controladoria Geral da União), MPF (Ministério Público Federal) e PF (Polícia Federal); vai fazer com que o MPE (Ministério Público Estadual) faça uma síntese dessa investigação, que é longa, trabalhosa e complexa”, disse Brites. As afirmações foram dadas em entrevista na manhã desta-sexta-feira ao jornal ‘Bom Dia MS, da TV Morena.

Operação Coffee Break


Nove vereadores, um ex-vereador, e três empresários foram detidos na operação coffee break. O Gaeco, braço forte do Ministério Público Estadual, e investiga suposto esquema de direcionamento de votações na Câmara Municipal.

Tudo começou quando houve a mudança de prefeito, onde surgiram elementos mostrando que os vereadores teriam sido cooptados para que cassassem Bernal. Com base nessa investigação, que inicialmente investigava corrupção da ação de cheques em branco, foi extraído um início de provas contra os vereadores. Com a Operação Lama Asfáltica, novos elementos surgiram, o que foi o suficiente para afastar os políticos.

O nome da nova etapa de trabalhos do Gaeco tem referência ao código usado para pegar propinas: tomar um cafezinho. 

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